tag:blogger.com,1999:blog-75725442835929791082023-11-15T14:40:38.260-03:00infinito absolutoCayohttp://www.blogger.com/profile/00689798711880985618noreply@blogger.comBlogger46125tag:blogger.com,1999:blog-7572544283592979108.post-82704920547738484412010-05-02T05:40:00.005-03:002010-05-02T06:09:30.784-03:00a moldagem de um molde pra se moldar o quebra cabeça infinito do molde<div style="text-align: center;"><img style="width: 478px; height: 358px;" src="http://img10.imageshack.us/img10/1299/fatolico.jpg" /><br /><br />Vamos imaginar que começamos a desenvolver armas e estilos de caça que fariam, mais tarde, todos os outros seres vivos do planeta ficarem abaixo de nós na cadeia alimentar. Acompanhado das descobertas, temos as formações de linguagens que nos dão o poder de começar a dar nome pra tudo que nos cerca, em seguida, levamos em conta o fato de encaramos o fato de tentativas, que nunca obtinham cem por cento de sucesso, de organização da sociedade em busca de padronização e unificação de buscas falhas de identidade. Não acha que muitas vezes, o que pode originar um "problema" esta no fato de querermos rotular tudo que nos cerca?<br /><br />A mente sempre tenta associar algo a alguma outra coisa, com o intuito de dar identidade aquilo, rotulamos músicas diferentes de autores diferentes a um "estilo", rotulamos tipos de "conhecimento necessário pra conviver em sociedade" como matérias escolares, separamos sensações do paladar como sabores, entre muito mais coisas. Acredito que isso pode vir um tanto do ego do ser humano, porque mesmo sendo algo que a alguns olhos possa parecer "problemático", é o que cria a arte da tentativa de busca de uma definição da busca de identidade de algo, titúlos de disco, titúlos de filmes mesmo podem ser exemplo disso e indo um pouco mais a fundo, a criação deles. As palavras expressam sentimentos e frustrações que acabam dando em arte, que são tatuagens permanentes na linha do tempo da nossa vida. No fim das contas todo esse monte de mentiras do nosso ego e essa busca a identidade, que aparentam ser problemas, são bons... Mesmo causando discórdia, é o que da a graça também a muitas conversas trocadas em bares ou em portas de super-mercados... Continuem procurando as peças desse quebra-cabeça, porque ele é infinito, e você, no fundo, nunca entenderá a junção de todas essas peças.<br /><br />O foda é que ás vezes você conseguindo ver tanto sentido em tudo, você perde a felicidade de apreciar as simplicidades da vida, faça sua escolha, ser feliz ou esclarecido?<br /><br /><div style="text-align: left;">ouvindo: <span style="font-style: italic;">The Whitest Boy Alive - Above You</span><br /><br />Cayo.<br /></div></div><a href="javascript:void(0);" onclick="return verocultar(this);"></a><div style="display: none;"><p>Resto do Post</p></div>Cayohttp://www.blogger.com/profile/00689798711880985618noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7572544283592979108.post-56019892311041346082010-03-04T23:57:00.007-03:002010-04-15T02:08:07.585-03:00acho que finalmente vou poder virar um super sayajin e ter pokémons ou pilotar mechas!<div style="text-align: center;"><img style="width: 493px; height: 369px;" src="http://img94.imageshack.us/img94/7382/tairakuncopy.jpg" /><br /><br />Talvez eu tenha descoberto que seres humanos podem ter os poderes que são mostrados nesses desenhos japoneses que as televisões dizem que influenciam as crianças a serem mais violentas e tudo mais, e acho que não sou só eu que tenho esse poder, todos que expelem alguma expressão pra fora da alma de alguma forma, também tem. Não pensava assim antes de assistir BECK, é um pensamento que me leva diretamente a minha infância, a qual eu tanto gostaria de ter os poderes que os personagens que eu acompanhava na televisão tinham, no meu caso (e não só no meu), esse poder é a música, e quem esta lendo isso e também faz música por acaso, só dou boas vindas para o personagem de anime mega poderoso que você sempre quis ser estar finalmente vindo para sua realidade.<br /><br />BECK é um anime curto, tem apenas 26 episódios, mas o que me atraiu pra vê-lo, foi o fato de uns amigos meus que tocam já terem comentado frenéticamente sobre o seu final (que realmente, é muito bom). O personagem principal é o Koyuki, ele é um estudante tímido, tem extrema dificuldade de se encaixar com as outras pessoas, depois que ele conhece Ryusukke, guitarrista da banda "Serial Mama", ele fica decidido a aprender guitarra e a cantar, o anime vai se desenrolando, e a banda BECK se forma! O legal é que da pra perceber que há personagens inspirados em músicos de bandas famosas! Eu pelo menos percebi um inspirado no Zack De La Rocha (Rage Against The Machine) e outro inspirado no Flea (Red Hot Chilly Peppers). É empolgante demais a forma como você acaba ficando junto da banda quando ela está no palco, torcendo por eles, durante o período que eu assisti BECK, eu sempre pensava em todos os meus projetos músicais durante os episódios, muito inspirador. As músicas das bandas virtuais são muito maneiras! Depois que terminei o anime, me peguei viciado em várias músicas das bandas pertencentes ao anime, são bem divertidas, e o legal, é que eles encaixaram até algumas bandas virtuais na história da música da realidade, na verdade, durante o anime todo podemos ver referências de bandas em todos os lugares, citações de músicos, camisetas de banda, e até mesmo cover de uma grande banda, eu até falaria, mas acho que prefiro deixar você ver por si só, caso tenha vontade.<br /><br /><img style="width: 499px; height: 311px;" src="http://img179.imageshack.us/img179/6758/ckbcopy.jpg" /><br /><br />O que mais me chamou a atenção no anime, foi o que citei no começo do post, o fato de que na época que eu acompanhava os episódios, eu acabava por pensar na minha vida musical de ensaios, gravações e shows em algo próximo de super-poderes! E acredite ou não, é mais ou menos por aí, me lembrou um pouco de um texto que li sobre o "Um Só Caminho", cada um tem seu caminho, o médico pela cura, o pintor pela pintura, o ator pela atuação, o escritor pela poesia, enfim... Agora imagine que você é um... ãhm... (o que você pode ser?) um dente, vivendo numa população de dentes! E você é um idealizador de modelos de escova de dentes! Agora digamos que você e todos os outros dentes IMED (vamos botar esse nome gigante em sigla) participam de um torneio como aquele do começo da saga Majin-Boo do Dragon Ball Z, lutando pela liderança das vendas... Aí do nada, uma bola preta e do mal chamada Kárie-Boo (entendeu o trocadilho?), começa a ameaçar os dentes de todo o mundo, e você, como idealizador de modelos de escova de dente deve lutar contra ele para salvar a população do mundo da destruição, e pra isso, você precisa juntar as 12 esferas feitas de pasta de dente! Voltando a realidade, acho que vocês entenderam o que eu quis dizer, se não entendeu, tente fazer sua mente voar um pouco, porque é essa imaginação que nos motiva a viver, se não fosse por ela, você teria um espaço em branco na sua mente no lugar de desejar coisas! Então, mãos a obra, é hora de você pegar a guitarra, ou o microfone, ou o papél, ou o photoshop ou a máquina de construir escovas de dentes e partir pra batalha!<br /></div><br /><span style="font-style: italic;">King Crimson - Cat Food</span><br /><br />Cayo.Cayohttp://www.blogger.com/profile/00689798711880985618noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7572544283592979108.post-6371744810738647382010-02-26T13:16:00.003-03:002010-02-26T13:25:51.217-03:00é tudo um conto de fada, no final a página vai virar e tudo virará um conto de nada<div style="text-align: center;"><img src="http://img25.imageshack.us/img25/5738/blogzg.jpg" /><br /><br />Kanye West, lembro-me antes do incidente com a Taylor Swift, todas as pessoas as quais eu comentava dele falavam "Nossa, eu não gosto de rap, mas o Kanye West é muito bom", eu ouvia isso DEMAIS! Depois de uma simples falha na sua vida pessoal, o cara começou a ter uma legião de haters enorme. É o preço que se pega por deixar o seu ego te iludir que você tem mais direito que os outros por ser famoso. Não concordei com a atitude dele de ter pego o microfone da mão da Taylor Swift pra defender sua opinião, e até acho que se fosse pra eu comentar disso aqui no blog, eu teria chegado no mínimo, atrasado demais... Porque o ponto que eu quero chegar, é que por mais que ele tenha dado uma falha como pessoa, isso não significa que o West é um artista ruim, o cara produziu vários emcees do underground como Talib Kweli, Mos Def, Kid Cudi, Jay-Z e Common (se vocês não conhecem, todos são grandes artistas)... No trabalho desse último, em um de seus álbuns, West finalizou as batidas do falecido Jay-Dilla, que é considerado por muitos no rap como o maior produtor de batidas que ja existiu, sem falar que suas letras, desde o primeiro disco, são muito boas! Inovaram muita coisa no rap, que sempre foi feito de muita mesmice... Até seu último álbum "808's & Heartbreak" foi um grande disco, muitos diziam que o trabalho era pop e que ele estava forçando, acho que o trabalho foi inovador, mas cada qual com sua opinião né.<br /><br /><object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/bu_gAt-KFI0&hl=pt_BR&fs=1&"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/bu_gAt-KFI0&hl=pt_BR&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object><br /><span style="font-size:85%;">Curta do Kanye West que eu descrevo e comento abaixo "We Were Once a Fairytale" pra quem quiser ver.</span><br /><br />No ano passado, Spike Jonze (o mesmo que eu citei a uns posts atrás, que dirigou o filme "Onde Vivem os Monstros") dirigiu um curta-metragem do rapper, chamado "We Were Once a Fairytale", o curta é bem simples, e não tem nada que chame uma grande atenção por efeitos especiais ou um roteiro fascinante que vai te fazer pensar dias e dias, mas fiquei tentando interpretar o que ele quis passar no vídeo. O curta começa com o West bêbado numa boate, sentado, e duas mulheres vem trazer um champagne pra ele, ele insiste em pagar dizendo que tem muito dinheiro no bolso (sinal de pseudo-grandeza 1 detectado). Logo depois, começa a tocar um som dele "See You In My Nightmares" (o curta é um pseudo-clipe da música), e ele começa a falar pras pessoas "Esta é minha música! Fui eu quem a escreveu!" (sinal de pseudo-grandeza 2 detectado). Ele chega a abraçar uma mulher e chorar no ombro dela, uma perfeita mostra de que por mais que ele tenha a fama e o sucesso, isso nunca vai fazer dele um cara completo. Mas realmente, ele ter escrito tudo que ele escreveu não o faz melhor que ninguém. Alguns deixam a fama e o reconhecimento subirem a cabeça, como se já cansamos de ver no mundo da música pop, mas voltando ao curta... West depois aparece curtindo e cantando sua música na pista da boate, até a hora que ele vai para um quarto, e começa a sonhar que estava transando com uma mulher, depois de também chorar no ombro dela, quando ele acorda, ele se encontra de cuecas e vendo que estava transando com as almofadas do sofá do quarto que ele entrou (sinal de derrota 1). Quando o West fez o 808's & Heartbreak, muito dele foi para a sua ex-mulher "Alexis Phifer", que o abandonou, assim como também foi para a morte de sua mãe. Acho que o West nessa cena quis mostrar como ao satisfazer sua vontade sexual estava ocupando o lugar da sua ex mulher, mas no fundo, tudo não passava de uma ilusão... Acredito que funcione como as drogas, você se droga pra se enganar e alterar a percepção da realidade... Tudo bem se você tiver consciência de você esta fugindo do "Mad World" que o rodeia, você estará seguro se tiver noção disso. Agora se você utiliza isso como uma fuga, sem saber que independente de você estar bem naquele momento, a vida vai continuar sofrida, aí você esta tão perdido quanto o West... Agora voltando novamente ao curta. Depois dessa cena que ele acorda com as almofadas, ele vai correndo para o banheiro, aonde começa a vomitar pétalas, algo que eu interpretei como o amor de sua mãe e de sua ex mulher preso no peito, e que naquela hora... Ele vomitou, pois estava sofrendo as consequências de ter que estar buscando o estado raro de felicidade em tudo que alimentava seu ego e o fazia se sentir superior quando na verdade, tudo era uma mentira... Estava passando mal com toda aquela verdade de que não fazia sentido algum. Caído no chão, Kanye acha uma faca debaixo da pia, ele a pega e corta sua barriga olhando pro espelho, ele bota a mão no buraco que ele abriu, e tira um pequeno monstro... Que eu interpretei como se fosse o monstro que se criou com base na busca da felicidade que ele tinha no passado, como se fosse um apego aos seus pontos de sentido na vida que não existiam mais, afinal, ele estava com uma espécie de veia, que parece que o linkava as pétalas (aliás, é legal reparar que o monstro que sai do Kanye West parece MUITO com as criaturas de "Onde Vivem Os Monstros"). Kanye dá uma pequena faquinha que se escondia no punho da faca que ele cortou seu estomago, e o monstrinho faz o mesmo! Caindo no chão... e morrendo, assim como o monstro que buscava a falsa felicidade através do ego, com medo de enfrentar a realidade nova devido a ter se acostumado com o passado.<br /><br /><img style="width: 491px; height: 237px;" src="http://img148.imageshack.us/img148/1761/blog2mn.jpg" /><br /><br />Ok, acho que tive que viajar um pouco pra chegar a uma interpretação fixa... Mas todos nós enfrentamos uma batalha com nosso ego dia após dia. Acredito que o fato do Kanye ter tido problemas com o ego foi gerado porque ele se sentia só e triste, pela perda tanto da sua mãe, quanto de sua ex mulher, ele se sentia fraco... E buscava se sentir forte pela fama e reconhecimento. Acho que no fundo não devemos nos preocupar né? Por mais que a gente perca nossa mãe, ou nossa mulher nos largue (coisa que provavelmente ja aconteceu com você), a vida continua! E você é obrigado a conviver com as suas perdas, sem temer o novo.<br /><br /><object width="400" height="225"><param name="allowfullscreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><param name="movie" value="http://vimeo.com/moogaloop.swf?clip_id=9666346&server=vimeo.com&show_title=1&show_byline=1&show_portrait=0&color=&fullscreen=1"><embed src="http://vimeo.com/moogaloop.swf?clip_id=9666346&server=vimeo.com&show_title=1&show_byline=1&show_portrait=0&color=&fullscreen=1" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true" allowscriptaccess="always" width="400" height="225"></embed></object><br /><span style="font-size:85%;">Clipe novo do Kanye West, da música "Coldest Winter" do disco "808's & Heartbreaks"</span><br /><br />Elogios, vitórias, e babação de ovo não te acrescentam muita coisa, nada mais que uma leve felicidade no momento e uma lembrança na sua mente. Isso me leva direto a filosofia que aprendi nas batalhas de rap, quando eu vencia uma batalha, muita gente me elogiava, falava que eu rimei pra caralho e tudo mais... Agora quando eu perdia, minha noite acabava, no máximo elogios de consolação, ou então "você mereceu ganhar, mas a platéia não votou", mas garanto que me acostumar e conviver com a derrota que fez de mim um vitorioso, você não vai ficar o tempo todo da sua vida por cima, você vai cair muitas e muitas vezes... E não adianta o porto seguro que você tiver (no caso do West, era a fama), você continua sendo um derrotado independente dele. E garanto, que os maiores perdedores, aqueles que enfrentam tudo sem medo da derrota, as pessoas que viraram parceiras do fracasso, consequentemente são os maiores vencedores que caminham na atmosfera terrestre. E por fim, não é porque o Kanye West fez coisas que não me agradou que vou começar a não gostar da música dele, o cara é um grande artista, independente do maldito ego dele, até porque, admirar os caras que idealizaram ao invés dos idéais não é uma filosofia que faz muito sentido pra mim.<br /><br /><div style="text-align: left;">ouvindo: <span style="font-style: italic;">Kanye West - See You In My Nightmares (feat Lil' Wayne)</span><br /><br />Cayo.<br /></div></div>Cayohttp://www.blogger.com/profile/00689798711880985618noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7572544283592979108.post-64529915312632234302010-02-25T13:47:00.002-03:002010-02-26T13:22:06.201-03:00pelo menos matamos o tédio um do outro...<div style="text-align: center;"><img style="width: 366px; height: 554px;" src="http://img52.imageshack.us/img52/1209/deathdark.gif" /><br /><br />É estranho... Alguém acha um caderno, mentaliza a face do ser, em combinação com o nome da vítima escrito no caderno, a pessoa estará morta, o fato da face ter de ser mentalizada faz com que nenhuma pessoa com o mesmo nome morra por engano. Se a causa da morte for escrita até 40 segundos depois que o nome for escrito, a causa ocorrerá, desde que não seja impossível... Caso contrário, a pessoa morre de ataque cardíaco. O humano que tocar no caderno assim que ele chegar no nosso mundo, se torna automáticamente, o novo propietário do mesmo, e o dono também poderá ouvir e ver o shinigami (deus da morte) que foi o propietário original do caderno no mundo dos Shinigamis. Quem utiliza o Death Note não pode ir nem para o céu, e nem para o inferno. O material de escrita pode ser qualquer um, desde que o nome da vítima esteja legível. Mesmo não tendo posse, qualquer ser humano pode escrever o nome de alguém no caderno e causar o mesmo efeito a pessoa. Uma página ou pedaço do Death Note, tem o mesmo efeito que o caderno em si. O humano que usar o Death Note, após sua morte, irá ao mesmo destino das pessoas mortas por ele, nesse caso, o vazio.<br /><br />Essas são algumas das regras do Death Note, como você ja sabe (ou ja sabia antes de ler o páragrafo acima). O anime tem enfâse na investigação, diferente da sua grande maioria, aqui não são vistas lutas, mesmo que ainda role cenas de ação. O legal dele, é que ele te faz pensar com uma visão mais analítica nas situações do dia a dia. Tudo começa quando um garoto chamado Light Yagami acha o caderno no mundo dos humanos, e começa a escrever nomes de criminosos para tornar o mundo um lugar melhor. Acompanhado pelo shinigami Ryukki (que é viciado em maçãs). A polícia começa a reparar nessas inúmeras mortes por parada cardíaca, e logo, o Kira (nome do assasino que mata utilizando o caderno), começa a ser perseguido pelo detetive L. Acho que essa é a base da história, no próximo páragrafo eu quero comentar avisando que eu posso acabar spoileando algumas coisas, mas vou tentar ser sutil. Caso se pretenda ver o anime algum dia da sua vida e acha que vale a pena se arriscar ao ler o próximo parágrafo, siga em frente, caso contrário... esteja avisado.<br /><br /><img style="width: 411px; height: 394px;" src="http://img341.imageshack.us/img341/2092/53677165.jpg" /><br /><br />Light queria criar um mundo aonde só os "justos" vivessem, tendo como classificação de justo, aquele que não comete crimes, ou não falta com o respeito de forma extrema com outro ser humano, Light só estava lutando pelo que <span style="font-weight: bold;">ELE</span> achava certo. Por mais que o mundo ache que você esta errado, se você acreditar em alguma coisa, deve ir até o final... Isso até me lembra uma letra do Medulla "I Was A Monster", que fala de um terrorista que tenta provar pra sua amada que ele luta pelo que acha certo, não importa o que ele faça, claro, acredito que o mundo irá acabar dando a ele as consequências, é a tal da lei da ação e reação, também conhecida como o karma. Temos nosso livre arbítrio, e até mesmo Light estava usufruindo do seu livre arbítrio quando tomou a escolha de escrever os nomes dos criminosos para criar um "mundo livre do mal", claro que no fim de tudo, ele acabou tendo que aturar as consequências do que ele fez. É interessante o fato do Ryukki repetir durante o anime inteiro "Como os humanos são fascinantes", realmente, somos fascinantes, o fato de cada um achar que estar certo e é melhor que o outro faz a gente lutar de uma forma bizarra. No caso visto no anime, a luta era silenciosa, feita por investigação, mas acho que Ryukki se referia também aos conflitos armados que temos no nosso mundo, ataques terroristas, e tudo pelo qual acabamos ferindo e nos destruindo só para provar que estamos mais certos e que somos melhores que o próximo. Acho que o anime mostrou a trajetória do Light como a trajetória de qualquer ser humano... Nós vivemos, lutamos a qualquer custo pelo que nós acreditamos, e no final, morremos... E tudo vira um vazio. O mundo é como um playground, e você tem ele disponível para se divertir e aproveitar (ou não) a vida como quiser... Entrando na fila pra brincar no balanço, ou então, furando-a. Achei foda a frase que o Ryukki diz no final: "Foi bom o quanto durou, aliviamos o tédio um do outro por um tempo... É Light... Foi interessante." É como a vida, tudo é vazio, e só estamos aqui matando nosso tédio de alguma forma. Agora, de uma outra visão, analizando o fato do Light determinar o que é certo e errado, muitas vezes a sociedade precisa disso, precisa ser controlada, precisa ter alguma opinião predominante em suas vidas pra ser generalizada como a verdade absoluta, claro que essa tal verdade absoluta não existe, mas é uma espécie de rédia na sociedade, se todos nós tivessemos pensamento livre, realmente, o mundo poderia beirar o caos, eu aprecio muito a idéia de livre escolha da anarquia, mas acho que não daria certo no mundo em que vivemos, não sabemos respeitar a opinião alheia, e se algum dia respeitarmos, provavelmente será tarde demais. O meu personagem favorito definitivamente foi o L, muito foda a forma como ele analisava tudo, apesar de que algumas analíses dele eram meio absurdar dele saber, mas não questiono nada, isso é ficção! Hahaha. Legal que o L veio de um orfanato de super dotados que o Watari fundou... E depois que o L morreu, tinham crianças prontas para substituí-lo como detetive, brilhante! Quem iria suspeitar de crianças? Se bem que se eu morasse no Japão, de ver o que eu vejo em animes, eu teria mais medo de crianças do que de qualquer coisa.<br /><br /><img style="width: 505px; height: 479px;" src="http://img40.imageshack.us/img40/8417/lpopjpg.jpg" /><br /><br />Foi bem legal acompanhar o anime, acho que ele não mantém o nível intenso que é mostrado no começo, mas no geral, é bem legal, me levou a refletir bastante e agir de maneira análitica, graças as investigações loucas que acontecem no desenho. Agora se coloquem na situação de Light, e se você tivesse um Death Note? Quem você mataria? Volta e meia eu me peguei pensando que se eu tivesse um Death Note mataria tais pessoas que apareceram na minha cabeça, mas acho que não preciso disso, deixem esses pedaços de carne andando por aí, se alguma merda acontecer na minha vida por causa deles, será apenas o acaso de duas energias que tem conceitos de certo e errado estarem colidindo, como eu disse... O mundo é um playground, mesmo que ás vezes o seu brinquedo preferido esteja lotado de pessoas ou então, algum valentão do parquinho tenha destruído o trepa-trepa (ok, isso foi bem sugestivo, melhor parar por aqui).<br /></div><br />ouvindo: <span style="font-style: italic;">Dead Fish - Bem Vindo Ao Clube</span><br /><br />Cayo.<br /><a href="javascript:void(0);" onclick="return verocultar(this);"></a><div style="display: none;"><p>Resto do Post</p></div>Cayohttp://www.blogger.com/profile/00689798711880985618noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7572544283592979108.post-64957635288984960292010-02-24T21:53:00.007-03:002010-02-25T01:55:34.519-03:00organize seus fichários, não fale palavrão, não faça nada que tiver não na frente... agora imagine tudo isso na visão pessimista de um derrotado<div style="text-align: center;"><img style="width: 406px; height: 288px;" src="http://img696.imageshack.us/img696/9908/52417740.jpg" /><br /><br />Hoje voltei as aulas! É engraçado, ter 19 anos e estudar num supletivo do primeiro ano do ensino médio, não que eu seja melhor ou mais maduro que ninguém, mas é cômica a forma que as pessoas ainda jogam bolinhas de papél umas nas outras e classificam os amiguinhos que preferem ficar calados de nerds. Desde a época do maternal, sempre nos obrigam a organizar os cadernos pelas matérias certas, nos obrigam a não falar palavrão na sala, nos obrigam a ser amigo de todos, a se alguém bater na gente, ir direto falar com a professora, porque revidar é coisa de quem quer plantar maldade no mundo. É engraçado que os alunos que seguem isso no seco, viram pessoas mega introspectivas, sozinhas e desvalorizadas pelos outros ao seu redor, claro que acabam formados e cheio de dinheiro no banco! Mas e daí? Muito bonita sua grana no banco, senhor empresário! Mas acho que você poderia ter aproveitado mais sua vida na infância/adolescência.<br /><br />O engraçado é que muitos por não seguirem o padrão de comportamento da escola (o que cá entre nós, é MUITO mais provável), acabam fazendo completamente o inverso do que eles te instruem a fazer, como um ato de rebeldia sem nenhuma causa aparente. Mas o sistema escolar não é nada mais, nada menos que o sistema da nossa sociedade aplicado de uma forma menor, pra desde que somos fetos aprendermos a crescer nas regras de uma sociedade pseudo-perfeita, aonde sempre vai existir melhor e pior (será que você é mesmo inferior devida a sua nota ser menor que a do amigo que ficou em cima de você na tabela?). Os fichários que eram pra ser organizados com as matérias em ordem dos tempos e das apostilas bimestrais acabam sendo organizados com desenhos e folhas de death note com o nome dos coleguinhas que são diferentes. E toda aquela amizade que as professoras mandavam você pregar acabam virando em vários casos, um caos! Talvez se a escola fosse um ambiente o qual você não fosse obrigado a sentar numa cadeira e escutar um cara falar o que é certo e errado durante horas e horas, você conseguisse desenvolver melhor sua opinião própia, ao invés disso, pelo visto, vamos continuar ainda durante muito tempo sendo obrigados a ouvir e não falar.<br /><br /><img style="width: 433px; height: 323px;" src="http://img109.imageshack.us/img109/272/fucko.jpg" /><br /><br />E basicamente, os que sentam e escutam, não opinam e não falam, são os que vencem nesse sistema, pessoas que tomam a posição de passivas a vida inteira, isso se vencer não significa aproveitar. Faço questão de ouvir todo dia o hino dos derrotados, ser o hino dos derrotados, que pode ser expressado de qualquer forma, porque não tem que se enquadrar nos padrões de vencedor. Sei que ser um mal aluno não é uma boa saída, afinal quero cursar uma faculdade, do fundo minha alma, mas não me sinto menos que ninguém pelo fato de estar cursando o primeiro ano e ter 19 anos, o que eu aprendi nesse tempo todo que tive dificuldades com a escola, me fizeram compreendar muita coisa além, agora eu sou um vírus infiltrado, e acho que nenhum anti-vírus vai me descobrir, porque idéias são imortais. E apesar de todas essas merdas que somos obrigados a enfrentar no sistema de estudo nacional, garanto que tanto pra mim, quanto pra vocês, tanto pros vitoriosos, quanto para os derrotados, freqüentar a escola é uma experiência divertida, porque se foder também faz parte.<br /></div><br />Ouvindo: <span style="font-style: italic;">Queens Of The Stone Age - Sky Is Falling</span><br /><br />Cayo.Cayohttp://www.blogger.com/profile/00689798711880985618noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7572544283592979108.post-80383787573117645202010-02-24T05:39:00.003-03:002010-02-24T06:31:25.237-03:00acho que a reposta é dentro de cada um de nós...<div style="text-align: center;"><img style="width: 475px; height: 267px;" src="http://img704.imageshack.us/img704/1360/blogqo.jpg" /><br /><br />Internet é a fonte, digo, através dela... Eu posso nunca mais sair de casa e me divertir pro resto da vida, baixando filmes, músicas, baixando até uma namorada compactada num arquivo RAR (ok, não vou exagerar). Mas foi numa dessas que baixei o filme "Onde Vivem Os Monstros", que me atraiu pelo visual bonito que eu vi nos trailers. O filme foi dirigido por "Spike Jonze", o mesmo diretor do curta/clipe "We Were Once A Fairytale" do Kanye West, assim como de outros clipes de bandas e artistas como Beastie Boys, Björk, Daft Punk, Fatboy Slim, Sonic Youth, Weezer, Notorious B.I.G., REM e outros. Além de ter sido o co-criador e produtor da série e do filme "Jackass" (lol).<br /><br />Acho que qualquer um que assiste se identifica rapidamente com a criança do filme, que claramente tem problemas em se relacionar com as pessoas (em especial, sua família). Apesar disso, ele se mostra dono de uma mente muito criativa, é legal ver o mundo que ele cria com o que ele tem disponível ao seu redor, como o seu iglu e a cabaninha que vira uma nave mãe que vai decolar para salvar todos da casa. Depois dele brigar com sua mãe porque não gosta de milho congelado, Max (o protagonista), vai para uma ilha... A qual monstros estranhos moram. Os monstros habitantes da ilha funcionam como representações de suas frustrações, é claro que Carol (o monstro que o protagonista mais se apega) representa o gênio violento e instável do Max, basta linkar a cena que ele destrói o quarto da irmã com a cena que Carol esta destruindo as casas dos monstros pelo motivo que KW estava com seus novos amigos. Algo que lembra também a relação de Max com sua irmã. Max se auto-intitula o rei da ilha, algo que parece que ele sempre quis ser na vida real, e acho que todos nós, algum dia na nossa infância, na verdade, algo que grande parte de nós foi na infância, viviamos num mundo completamente nosso, onde o que a gente acreditava podia ser verdade absoluta sem nenhuma influência do maldito mundo exterior, ou as vezes, o mundo exterior ja ajudava a destruir nossos sonhos na infância também, acho que não podemos escapar da realidade de viver em conjunto né?<br /><br /><img style="width: 540px; height: 282px;" src="http://img62.imageshack.us/img62/6022/blog2l.jpg" /><br /><br />O ponto que mais me cativou no filme foi o fato dele reativar grandes lembranças que tinha de quando eu era menor, daquelas fases onde você imaginava de tudo possível sem nenhuma barreira te limitar, aonde em momentos do dia a dia, você se colocava em situações que nunca existiriam, mas você fazia acontecer dentro de sua cabeça, e isso refletia em suas brincadeiras, desenhos, histórias, conversas com amigos e todo o resto de expressão da sua mente. Acho que Max conseguiu colocar todos os monstros que pareciam assombrosos do seu lado, e se divertir com eles, até fez eles concretizarem algumas das suas vontades. Acho que é como a vida, temos nossos monstros e medos, mas só conseguimos concretizar o que temos vontade quando andamos lado a lado com o que nós tememos. Acho que se Max gritasse e saísse correndo quando tivesse visto os monstros ele iria acabar sendo caçado e comido, certo? Quando você se ver preso numa ilha com monstros, tente conhecer todos os monstros que lhe rodeiam, faça amizade com eles, construa um forte com eles! Aposto que quando você tiver que abandonar aquela ilha, vai olhar pra trás e sentir um brilho e uma energia boa em todos aqueles monstros que te acompanharam no passado, e vai se sentir bem pelo fato de ter convivido com eles de ter feito amizade com eles, e até sentir falta deles!<br /><br /><div style="text-align: left;">Ouvindo: <span style="font-style: italic;">Big D And The Table Kids - Noise Complaint</span><br /><br />Cayo.<br /></div></div><div style="display: none;"><p>Resto do Post</p></div>Cayohttp://www.blogger.com/profile/00689798711880985618noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7572544283592979108.post-30311784309906484482010-02-08T11:06:00.008-02:002010-02-09T08:59:56.462-02:00impossível irreal<div style="text-align: center;"><img style="width: 544px; height: 305px;" src="http://img38.imageshack.us/img38/4759/editadona.jpg" /><br /><br />Se imagine numa plataforma sem cercas no céu, estranho né? Agora imagine superfícies se elevando e complicando o chão que você esta pisando fazendo relevos bizarros crescerem, mais estranho ainda né? Agora imagine um sol escaldante em cima de você e dessa superfície, fazendo sua garganta secar e você desejar água mais do que tudo na vida, estranho e tenso talvez? Agora imagina uma vista aonde carros parecem migalhas do trakinas que você deixou cair na sua bancada do PC... Agora vamos supor que você pra chegar nessa plataforma, teve que fazer uma escalada que te deixou destruído e você não quer mais se movimentar, mas sabe que você vai ter que fazer essa escalada de forma reversa pra poder voltar a sua "vida normal". Achou que eu estou drogado digitando esse texto na frente do PC? Não mano, só estou relatando a experiência que é subir a pedra da gávea.<br /><br />Já tinha subido uma vez, no ano passado. Quando cheguei lá em cima, senti uma sensação de: "legal, to vendo o Rio de Janeiro inteiro, mas e daí?". Vamos ver a situação da seguinte maneira: há um diário numa gaveta trancada com chave, e o ser humano não vai se sentir confortável sabendo que tem algo que ele não pode ver ou alcançar, provavelmente vai fazer de tudo pra poder arrombar a fechadura e conseguir checar o que esta escrito dentro do diário... É bizarro, mas ao mesmo tempo que faz sentido, é o instinto curioso, um instinto movendo a mente para não deixar nada lhe dar limites, também a mesma coisa que fez as terras serem descobertas através de navegações. Não acho que isso é um crime, acho fascinante! Basicamente podemos ver como se o ser em questão arriscasse a sua vida para chegar a um lugar visto como inalcansável... Isso que motiva a N.A.S.A. a tanto tentar pisar em marte. Claro que tudo isso tem que ser feito com alguma estratégia que dê firmeza e certeza de que não há riscos de falha, a mesma tática que usei nas partes que eram necessárias dotes de escalador na pedra da gávea, buscava estar sempre com os pés firmes para poder dar o impulso com as mãos. Isso me lembra a filosofia do Parkour, de você traçar uma meta antes de sair fazendo os movimentos sem pensar, aliada a capacidade de percepção do que é possível, o ser humano pode conseguir atingir o que é visto como impossível. Com base nisso, acho que é possível definir que o impossível não existe! Pode ser viagem demais, mas não é tão viagem quanto você conseguir superar seus limites e chegar ao topo de uma pedra com uma altura relativamente grande.<br /><br /><div style="text-align: center;"><img style="width: 544px; height: 305px;" src="http://img535.imageshack.us/img535/6923/viagem.jpg" /><br /><br />As pessoas que chegam ao topo podem muito bem dar vasão ao medo, mas se esse espaço for dado para o medo, acredito que os escaladores vão acabar não chegando ao topo de suas pedras, ao invés disso, basta aliar-se ao medo que te limita e pensar numa possíbilidade de utiliza-lo como percepção do que te limita! E assim, escalar a vida em direção ao impossível.<br /></div><br /><div style="text-align: left;">ouvindo: <span style="font-style: italic;">Pink Floyd - Time</span><br /><br />Cayo.<br /></div><div style="display: none;"><p>Resto do Post</p></div></div>Cayohttp://www.blogger.com/profile/00689798711880985618noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7572544283592979108.post-53542152819529277602010-01-27T04:18:00.002-02:002010-01-27T04:28:28.039-02:00benditas malditas estrelas<div style="text-align: center;"><img style="width: 387px; height: 387px;" src="http://img204.imageshack.us/img204/1966/drmanhattanl.jpg" /><br /></div><br /><div style="text-align: right;">Hoje fui olhar o céu, e novamente... estavam lá, milhões de estrelas, a anos luz da minha pessoa... Como se fosse o passado em forma de fotografia, estão muito distantes de mim... como se estivessem em outro tempo, no caso, o passado. Ás vezes o maldito passado me bota tão pra baixo de tanta falta que sinto de muita coisa que passou, mas ao mesmo tempo que é uma tristeza boa de se sentir, uma nostalgia bizarra... Como se tudo que eu já fiz estivesse ali, bem na minha frente, marcado, tatuado no mundo... E cada vez que olho essa tatuagem, eu vejo o quanto de significado tem pra minha pessoa... Me sinto fortificado. É claro, muitas vezes tenho que saber filtrar o quanto isso tudo vai me atingir, não adianta você querer viver numa dessas estrelas. O brilho é cintilante e chama a atenção... Mas vai te deixar cego.<br /></div><br />Ouvindo: <span style="font-style: italic;">Dance Gavin' Dance - Strawberry Andre</span><br /><br />Cayo.<br /><a href="javascript:void(0);" onclick="return verocultar(this);"></a><div style="display: none;"><p>Resto do Post</p></div>Cayohttp://www.blogger.com/profile/00689798711880985618noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7572544283592979108.post-28007137713257097282010-01-23T13:08:00.003-02:002010-01-23T13:48:03.199-02:00radioactivityisintheairforyouandme<div style="text-align: center;"><img style="width: 499px; height: 417px;" src="http://img15.imageshack.us/img15/453/radioativo.jpg" /><br /><br />É oficial (e ja é oficial a muito tempo) a radiação cada vez mais se espalha pelo nosso planeta tomando conta de cada organismo humano presente na terra, os transformando em seres mutantes! Mas por incrível que pareça, toda essa doença mutante tem causado anomalias iguais em cada um dos seres humanos, parece que eles estão prestes a desenvolver uma aparência única, como se fossem feitos em uma fábrica de manequins, todos com a mesma imagem e mesmos conteúdos na cabeça! Ok, manequins não tem conteúdos na cabeça, mas é mais ou menos por aí... Porque acredito que alguém que se deixa levar por costumes que ilusóriamente fazem sentidos porque a grande massa pensa tanto quanto um manequim, com todo respeito... óbvio.<br /><br />É engraçado, é como se as pessoas super-valorizassem algo porque alguma opinião terceira conseguiu dominar a mente dela, como por exemplo aconteceu recentemente com o caso do filme "Avatar". Sim, o filme visualmente é sensacional, mas teve até gente morrendo depois de ver o filme de tanto entusiasmo (WTF), super-valorizando um filme que tem um roteiro previsível pra cacete? Muitas pessoas sismam de falar que o filme é genial pelo simples fato da grande massa falar que é genial e porque viram cartazes e informações do filme na internet e em tudo que é lugar! YAY! E acho que não é só com o Avatar, vejo a mesma coisa com esses filmes vistos como "cults", muitas vezes a pessoa nem conseguiu extrair o conteúdo mais profundo por de trás do filme, mas ela vai achar o filme super maneiro pelo simples fato da grande maioria dizer pra ela que é bom. Eu dei exemplos de falta de opinião por filmes, mas se você parar pra pensar, isso acontece com as roupas, com as músicas, com quase tudo. Essa é a maldita moda, só mais um padrão de vida, acredito que você conseguirá se satisfazer por um tempo, não se sentirá sozinho por estar rodiado de semelhantes ao seu redor, mas no fundo, provavelmente não vai ser a criatura mais feliz por estar vivendo sendo controlado por essa maldita radioatividade invés de ser controlado pelas suas vontades.<br /><br /><img style="width: 388px; height: 291px;" src="http://img641.imageshack.us/img641/3903/wowp.jpg" /><br /><br />É realmente difícil viver fora dos padrões, alías, acho que ninguém consegue, a radiação é forte, contamina tudo e todos... Mas basta saber filtrar opiniões dentro do seu cérebro, você não é obrigado a usar roupas que você não se sente confortável só para ser aceito, ou assistir filmes e ouvir bandas só pra ser visto como alguém legal. Acredite, quando você se der conta que você não é nada, tudo vai fazer muito mais sentido, e aí, sendo afetado pela radioatividade do mundo ou não, você não vai se importar... porque vai perceber que aquilo ali é só mais um brinquedo no playground da vida, mas preste atenção... porque aquele ta com muitas crianças na fila. Agora, já que a fila ta grande no escorrega, acho que vocês deviam aproveitar o balanço, não tem ninguém, melhor correr, porque quando uma criança for brincar no balanço, provávelmente, as outras vão ver ela brincando e ficarão com vontade também, formando-se uma fila imensa... e então, começaremos tudo de novo.<br /></div><br />"<span style="font-style: italic;">And we all say...</span><br /><span style="font-style: italic;">Don't want to be alone...</span><br /><span style="font-style: italic;">We wear the same clothes...</span><br /><span style="font-style: italic;">Because we feel the same...</span><br /><span style="font-style: italic;">And kiss with dry lips when we say good night</span><br /><span style="font-style: italic;">End of the century... is nothing special</span>"<br />(Blur - End Of A Century)<br /><br />Cayo.<br /><a href="javascript:void(0);" onclick="return verocultar(this);"></a><div style="display: none;"><p>Resto do Post</p></div>Cayohttp://www.blogger.com/profile/00689798711880985618noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7572544283592979108.post-71492257297808208772010-01-15T09:48:00.003-02:002010-01-15T10:25:31.578-02:00esses adolescentes florescentes esquecem que o texto não é só feito das partes destacadas pela sua caneta amarela brilhante<div style="text-align: center;"><img style="width: 470px; height: 352px;" src="http://img97.imageshack.us/img97/1483/gostay.jpg" /><br /><br />Bom, finalmente acordei cedo, ando fazendo bastante coisa, to a mais de um mês sem escrever no blog, mas não o abandonei! É que como é mês de janeiro, acabo saindo pra me divertir mais do que o normal, acabo bebendo mais do que o normal, acabo indo a mais festas, e acabo me focando mais nos meus projetos musicais, ja que todo mundo tem mais tempo agora do que no meio do ano, quando estão sufocados pelas rotinas malucas da correria pra se manter vivo no planeta terra! Mas voltando a história, primeira vez que finalmente acordo cedo em muito tempo! Gosto bastante de aproveitar amanhã, eu sinto que vivo mais, talvez essa seja a impressão causada pelo tempo ser padronizado como "começar da manhã" e "terminar dormindo de madrugada", talvez se não tivessem conseguido enfiar isso na minha cabeça de alguma forma, eu conseguiria aproveitar meu dia dormindo de onze da manhã até as cinco da tarde! Mas enfim, nesta manhã fiquei re-vendo uns clipes que eu gosto no youtube (que é praticamente a minha televisão a cabo com milhões de canais) e assisti o clipe de "Fluorescent Adolescent" do Arctic Monkeys, encaixando o contexto da letra no clipe, consegui perceber o quanto eu vejo isso acontecendo nos dias de hoje!<br /><br /><object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/ma9I9VBKPiw&hl=pt_BR&fs=1&color1=0x3a3a3a&color2=0x999999"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/ma9I9VBKPiw&hl=pt_BR&fs=1&color1=0x3a3a3a&color2=0x999999" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object><br /><br />No clipe, pela minha interpretação, o palhaço e o outro cara com a roupa super legal eram amigos no passado, mas pelo o cara quis se juntar a um outro padrão, e então, parou de andar com o palhaço, porque os dois não podiam estar juntos de acordo com as regras das tribos urbanas que só existem na imaginação de quem acredita nessa merda de idéia que é fixada na nossa cabeça todo santo dia, seja nos programas de TV, ou filmes. E como os palhaços e os caras legais não podem andar juntos, durante uma disputa de quem é mais (uma guerra de egos) o palhaço e o cara legal acabam relembrando alguns momentos bons da infância durante a briga, e vê no que tudo se transformou, graças ao maldito ego dos dois que não permite que eles se misturem mais, ambos se isolam, achando que são superiores, se esquecendo que os dois são feitos da mesma materia que apodresce depois da morte.<br /><br />Todos nós somos um texto, todos compostos de letras formando palavras, que compõe os nossos pensamentos, não somos nada mais que isso. Quando crescemos e entramos na fase "adolescência/começo-da-fase-adulta" encontramos a liberdade de poder sair para as baladinhas e enxer a cara! Woohoo! Eu vejo que tem muitas pessoas que começam a basear a vida nesses curtos momentos de felicidade, começam a alimentar o ego se satisfazendo em construir uma imagem para "ser legal" para "ser parte de um conjunto", o que o ser humano continua buscando, mesmo que não haja nenhum sentido nisso. Acho que o ser humano tem que parar de tentar ser alguma coisa, pra simplesmente deixar ser alguma coisa, sabe... Deixa acontecer naturalmente (pagodão, simbora?) Hoje em dia vejo que isso virou uma atitude tão nobre, que as pessoas que desprezam os outros ao seu redor conseguem respeito tão fácil, e isso faz cada vez mais, seres humanos deixarem seus egos disparados lá em cima! Acho que eles esquesceram que a vida não é só compostas pelos momentos destacados com marca texto fluorescente, existe mais conteúdo no texto, e por isso vejo muitos desses "Adolescentes Fluorescentes", por mais que construam uma imagem tentando ser alguma coisa, tentando estar no topo da pirâmide da popularidade, tentando ser super-desejado (sexualmente e socialmente) porque usa as roupas mais legais e escuta as bandas que todo mundo gosta, sendo só assim na visão das pessoas mesmo, porque muitos deles não conseguem se resolver com eles mesmos no fundo da alma, e são pessoas que se encontram entrando por um buraco negro sem solução, talvez... a solução seria você jogar seu marca texto fora, e não tentar destacar partes do seu texto para construir outro, e sim ser o texto como um inteiro! Você não vai entender completamente a história de um livro se só ler as partes que sua amiga destacou pra você fazer a prova do livro no colégio, certo? Há muito escondido nas entre-linhas, e nem tudo ta na cara, há muita coisa que precisa de interpretação, então... Jogue seu marca-texto amarelo fluorescente fora, AGORA!<br /><br /><div style="text-align: left;">Ouvindo: Arctic Monkeys - Fluorescent Adolescent<br /><br />Cayo.<br /></div></div><div style="display: none;"><p>Resto do Post</p></div>Cayohttp://www.blogger.com/profile/00689798711880985618noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7572544283592979108.post-77917421596901016872009-12-05T04:43:00.003-02:002009-12-05T05:32:03.226-02:00paranóia, robôs gigantes e festas de casamento<div style="text-align: center;"><img style="width: 505px; height: 378px;" src="http://img138.imageshack.us/img138/7282/eva2t.jpg" /><br /><br />Solidão, quem nunca se sentiu sozinho? Um problema que com certeza já afetou 99.9% da população mundial, porque você se sente sozinho? Porque você precisa tanto de outro ser humano por perto para se sentir completo? Qual o sentido disso tudo? Porque você esta elndo esse texto? Com certeza existem muitos "Porques" e quase nenhuma resposta que confirme alguma coisa. A gente sofre sem sentido, o instinto e a emoção nos fazem agir de uma maneira estranha. Esses dias terminei de ver o anime "Evangelion", que tem um final que me fez refletir bastante. Já vou avisando, caso você não tenha visto o desenho e pretende ver, não leia o segundo parágrafo do post, porque vou Spoilear. Aconselho vocês a verem, só tem 26 episódios.<br /><br /><img style="width: 343px; height: 504px;" src="http://img8.imageshack.us/img8/6475/reipsico.jpg" /><br /><br />A história é protagonizada por Shinji Ikari, um adolescente de 14 anos que começa a pilotar robôs chamados de "Eva", para combater anjos, que vem ao mundo para causar a extinção da raça humana, como aconteceu num episódio prévio aos episódios do desenho, um desastre chamado "segundo impacto", uma espécie de Semi-Big Bang causado por um anjo, que mais tarde foi capturado por uma empresa secreta, nomearam o anjo de "Adão", e os robôs que as crianças escolhidas pilotam (junto com o Shinji, os outros dois pilotos são duas garotas chamadas Rei e Asuka) foram construidos com base no anjo que veio causar o segundo impacto, afim de botar em prática um projeto de unificação da humanidade, para assim, todos vivermos como um só. Complexo, não? O mais legal é que para pilotar os Evas, é necessário uma sincronia entre a alma do robô-anjo e do ego do piloto. O anime começa simples, dando enfâse as batalhas, os três personagens possuem estranhos problemas emocionais. Shinji perdeu a mãe e se afastou do pai, que é o dono da NERV (empresa que criou os Evas), Rei é uma garota extremamente introspectiva, que não tem um propósito para viver, Asuka meio que se obrigou a aceitar que a melhor maneira de se viver era sem ser apegado a ninguém, porém, no desenho ela se mostra incapaz de conseguir ser o que ela quer, o que faz ela ser uma pessoa arrogante e mandona. Acho que consegui resumir bem a história pra chegar no ponto que eu quero chegar, nos últimos episódios do verdadeiro final (existe um final alternativo, mas eu ainda não assisti), o foco do desenho se volta diretamente para a paranóia dos pilotos, aliás, é uma brainstorm de questionamentos com imagens muito loucas que te fazem viajar muito. Shinji esta se questionando mentalmente o motivo pelo qual pilota um eva, que ele não conseguiu responder pra si mesmo ao longo do anime, ele percebe que pilota para receber elogios e as pessoas, principalmente seu pai, gostarem dele, admirarem ele por algum motivo, tudo porque ele não quer se sentir sozinho. E o porque dos personagens se sentirem sós, é que precisamos dos outros para formamos a nossa própia identidade! É com base nos seres que convivemos que chegamos a uma falsa conclusão mental do que somos. Achei foda uma cena do último episódio, onde o Shinji se encontra num mundo completamente branco, sem nada, aquele ali é o mundo dele, onde só ele existe, ou seja, ele não consegue ser, porque não existem outros para ele se espelhar! Acredito que seja esse o motivo que nós, seres humanos nos sentimos sós, precisamos um dos outros para sermos alguma coisa, e é com base nisso, que se criaram as religiões e as crenças, precisamos de um deus, precisamos de um Jesus para nos servir de exemplo, sem a massa ter o exemplo de Jesus, é mais difícil formar uma identidade "certinha", né? Foi isso que concluí hoje filmando um casamento. Ainda ressalto que o legal do anime, é que a empresa e o própio desenho utilizamtermos "religiosos" como "Dogma", "Adão", "Eva", "Anjos", entre outros, vale a muito a pena assistir.<br /><br /><object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/0snO1CmLsg4&hl=pt_BR&fs=1&"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/0snO1CmLsg4&hl=pt_BR&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object><br /><span style="font-size:78%;"><span style="font-weight: bold;">Esse é a parte final do último episódio (de um dos finais) de Evangelion, coloquei ele aqui pra quem se interessar de ver a parte do Shinji no seu mundo, que é completamente vazio. É logo no começo do vídeo.</span></span><br /><br />Agora na boa, não gosto de igrejas, e trabalhando na filmagem de casamentos e festas no final desse ano de 2009, cheguei a conclusão de que cerimônias religiosas de casamento, e conseqüentemente as própias igrejas, são um consolo para a solidão que nós sentimos. O discurso do pastor que eu ouvi hoje pregava um apego emocional GIGANTESCO, e toda a paranóia do Shinji que eu assisti nos episódios finais de Evangelion vieram na minha cabeça. As pessoas, na minha visão, começam a freqüentar cultos religiosos porque eles preenxem o vazio, a falta de sentido, a solidão, e a busca de uma identidade que o mundo causa na mente das pessoas. A imagem de Jesus como um "Salvador" e ainda mais de ressaltarem que Jesus era semelhante a Deus, fazem todos se espelharem nele como um exemplo, e assim, criando-se a padronização generalizada do certo e errado. Como a bíblia e a igreja condena o uso de drogas, diz que a mulher tem de ser submissa ao homem, e não aprova o casamento gay, isso tudo começa a fazer parte da nossa vivência do dia a dia, além de criar um preconceito baseado nas palavras do padre/pastor na mente de muitos. É uma excelente forma de controlar o caos e a paranóia de solidão da humanidade, a igreja com certeza consegue fazer isso com sucesso! Sorte que ainda assim existem pensadores livres, que por mais que não consigam o ato de extrema perfeição de não sofrer, não se sentir sozinhos e ter uma identidade 100% própia (acredite, nenhum de vocês consegue ser você mesmo por completo) tentam atingir essa "perfeição", se é que existe perfeição. E foda-se tudo que eu escrevi aqui, porque no fim, nada disso importa.<br /><br /><div style="text-align: left;">Ouvindo: <span style="font-style: italic;">Stonephace - Yellow Brick Road</span><br /><br />Cayo.<br /></div></div>Cayohttp://www.blogger.com/profile/00689798711880985618noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7572544283592979108.post-24425034716678217132009-12-03T07:22:00.003-02:002009-12-03T07:45:41.458-02:00aproveite e leia este post enquanto 2012 ainda não virou o tempo presente<div style="text-align: center;"><img style="width: 519px; height: 333px;" src="http://img46.imageshack.us/img46/1442/2012.jpg" /><br /><br />Bom, todos sabem da teoria maia do fim do mundo em 2012, planetas se alinhando, polos se invertendo, desastres naturais, geleiras derretendo, camada de ozônio destruida, sol nas temperaturas mais altas da história, placas tectônicas se movendo igual a bunda de uma funkeira, e etc. Todos já perderam algum tempo na internet lendo sobre isso e se questionando: "será que é verdade?". Até que um diretor resolve pegar tudo isso e transformar num filme, idéia brilhante pra enxer o bolso de grana!<br /><br />O filme até vale a pena, pelas cenas de destruição que são muito bem feitas, e que todo mundo ja imaginou algum dia (pelo menos eu imaginei, não me vejam como um ser caótico! Ou me vejam, não me importo). É foda ver as tsunamis gigantes acabando com tudo e todos, outra parada que me chamou a atenção foi um personagem doidão que vive numa kombi, ele transmite notícias apocalipticas e tem mapas e um blog contando tudo, e o que mais curti dele, foi a maneira como ele morre. O resultado do filme rendeu um irmão feito a semi-imagem e semi-semelhança (semi-semelhança é uma palavra engraçada) de outros filmes como Independence Day e O Dia Depois de Amanhã, que tem em comum as cenas e os efeitos especiais fodas e o roteiro fraco. Queria que existissem mais filmes sobre o apocalipse com uma história mais envolvente, como é o caso de Presságio, mas, um dia eu vou virar roteristas, e assim ficar rico e dominar Hollywood, ok, chega. Em relação ao roteiro, acho muito óbvio que os personagens estejam a bordo de um avião, quando eu era pequeno e pensava no fim do mundo, sempre quis ter um avião por perto quando tudo tivesse acontecendo, mas estavam mentindo sobre 1999, então, acabei não saindo correndo por aí feito louco atrás de um avião. Os personagens também poderiam ser mais carismáticos, além do doidão da Van, o outro que eu achei que teve uma personalidade bem feita foi um Russo que é boxeador, que tem um estilo de pensar bem "sou dono do mundo", tirando eles dois, o resto parece não ter motivação de fazer nada e lutam por motivos bobos, o pior dos personagens pra mim, foi o presidente dos EUA, ele é negro (isso te lembra alguma coisa?) e o mais chato de tudo, é que ele tem uma marra de super-herói muito tosca, sempre dando uma de bonzinho, a única coisa que ele fez de bom na vida foi ter feito aquela filha dele, que gata. Acabei de meter o pau no filme, mas não se iluda com tudo que eu critiquei aqui, o filme é até maneiro de ver, com certeza preferi estar no cinema do que em casa sem fazer nada (ok, aí eu teria no bolso o dinheiro que gastei na entrada e poderia ter bebido umas cervejas), só não corresponde as expectativas que estavam sendo criadas pela hype dos trailers, eles tiveram uma estratégia de marketing muito boa, colocaram as melhores cenas de destruição nos trailers, além de que no Brasil, utilizaram a cena do Cristo Redentor caindo aos pedaços, que é uma passagem mínima e super-curta no filme, ao menos serviu pra arrastar um monte de gente pro cinema, numa epóca em que a maioria não sai do conforto de casa pois tem tudo disponível na internet.<br /><br /><img style="width: 421px; height: 342px;" src="http://img46.imageshack.us/img46/9624/planets.jpg" /><br /><br />O que eu fiquei pensando depois do filme foi, o que eu estaria fazendo se o mundo estivesse acabando? Imagine aquele tumulto nas ruas, pessoas com cartazes, fanáticos religiosos berrando, pessoas chorando e se abraçando, porradaria generalizada, e todo o caos possível. Até imaginei pegar uns amps e fazer um show durante o fim do mundo, imagina que foda? Ou então, assistir o apocalipse na primeira fila, bebendo e ouvindo música. A parada é que eu não ia ficar tão assustado assim em morrer, um dia isso vai acontecer comigo mesmo, a diferença é que eu ia morrer num evento que seria até divertido por fugir de tudo convencional que eu conheço, no dia 21 de Dezembro de 2012, preparem isopores com umas latas de cerveja e coca cola, peguem umas cadeiras de praia, um radinho a pilha (que toque cds ou tenha entrada auxiliar para conectar seus mp3) e vamos curtir o reveillón mais louco de todos, o fim do mundo. Não sei se é verdade que o mundo vai acabar, provavelmente não, mas seria interessante se houvesse alguma mudança radical na terra, como eu disse em um dos últimos posts, a mesmice vem me cansado.<br /><br /><div style="text-align: left;">Ouvindo: <span style="font-style: italic;">Dead By Sunrise - In The Darkness</span><br /><br />Cayo.<br /></div></div>Cayohttp://www.blogger.com/profile/00689798711880985618noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7572544283592979108.post-52010951683734016002009-12-02T22:42:00.007-02:002009-12-03T00:55:19.732-02:00#rhymetime #raptime #downloadtime<div style="text-align: center;">Bom, aproveitando a onda de Rap nacional do último post, queria aproveitar pra disponibilizar uns downloads pra vocês.<br /><br />Um deles é o 7F-EP, grupo de Rap Alternativo, o EP foi lançado no ínicio de 2009, com uma proposta e uma fórmula muito diferente da convencional. O grupo é composto por Yce, F2L e Cidão. Letras impactantes e batidas fortes. É um som que vale a pena você parar pra escutar.<br /></div><br /><div style="text-align: center;"><img style="width: 326px; height: 326px;" src="http://img6.imageshack.us/img6/245/cpiadecapa7fexternoweb.jpg" /><br /><br />1-Sétima Frequência<br />2-Vendetta<br />3-Epidemia<br />4-Projeto Destruição<br />5-Matrix<br />6-Invente Um Deus<br />7-Yin-Yang<br /><br /><a style="font-weight: bold;" href="http://sharebee.com/8c246ee8">CLIQUE AQUI PARA BAIXAR</a><br /><br /><a href="http://www.myspace.com/setimafrequencia">http://www.myspace.com/setimafrequencia</a><br /><a href="http://www.twitter.com/7Foficial">http://www.twitter.com/7Foficial</a><br /><a href="http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=81897777">Comunidade 7F - Sétima Frequência no Orkut</a><br /></div><br /><div style="text-align: center;">O outro é o EP do F2L que acabou de ser disponibilizado na internet. O EP conta com 5 faixas gravads e mixadas pelo mesmo e precede outros dois discos lançados "Independente[mente]" e "Teorias Urbanas". É um som que vale a pena você parar pra escutar. [2]<br /><br /><img src="http://img691.imageshack.us/img691/4170/folderxf.jpg" /><br /><br />1-Sociedade dos Poetas vivos<br />2-A Loucura é a Cura<br />3-Aspire, Inspire<br />4-Horizonte Artificial<br />5-Dias Estranhos<br />6-Em Busca de um Sentido<br /><br /><a style="font-weight: bold;" href="http://www.4shared.com/file/162221375/20b7e5e2/Anti-Heri_EP_-_F2L.html">CLIQUE AQUI PARA BAIXAR</a><br /><br /><a href="http://efidoisele.blogspot.com/">http://efidoisele.blogspot.com</a><br /><a href="http://www.twitter.com/efidoisele">http://www.twitter.com/efidoisele</a><br /><a href="http://www.myspace.com/projetof2l">http://www.myspace.com/projetof2l</a><br /><a href="http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=39366807">Comunidade Projeto F2L no Orkut</a><br /><br /><div style="text-align: left;">Ouvindo: The Mars Volta - <span style="font-style: italic;">Eriatarka</span><br /><br />Cayo.<br /></div></div>Cayohttp://www.blogger.com/profile/00689798711880985618noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7572544283592979108.post-63133131593233550262009-11-30T08:08:00.002-02:002009-12-05T07:21:10.712-02:00say hello to my little friend! (tomar na cufa II)<div style="text-align: center;"><img style="width: 499px; height: 374px;" src="http://img138.imageshack.us/img138/4237/rapc.jpg" /><br /><span style="font-size:85%;"><span style="font-weight: bold;">cortem as cabeças!</span></span><br /><br />Mais um ano, mais um hútuz, e a mafia permanece firme e forte! Pra quem não sabe, nessa mesma epóca do ano passado escrevi um post mostrando a minha indignação com a CUFA (você pode ler esse post clicando <a href="http://lhaveograne.blogspot.com/2008/10/tomar-na-cufa.html">AQUI</a>, ele se encontra no meu antigo blog, não liguem pro layout desarrumado!). Esse ano também compareci novamente no evento que foi sediado mais uma vez no canecão, em botafogo. Para entrar era necessário convite, encontrando alguns conhecidos de eventos de rap, o DJ Bola mais uma vez conseguiu arrumar um convite que garantiu a entrada na minha segunda premiação do Hutúz, pelo menos a entrada é gratuita né?<br /><br />Depois de marcar um tempo do lado de fora e trocar umas idéias com a galera do rap que não via a um tempo, entrei no canecão, e lá dentro estavam todas as "celebridades" do rap nacional e da música brasileira, Mano Brown, GOG, Rappin' Hood indo até Caetano Veloso, Sandra de Sá, Regina Casé... e claro, Eu (nemri)! Sentei numa mesa com uns amigos e a premiação começou, com uma batalha de rap com umas rimas bem convencionais que eu tanto ouvia nos eventos. Depois disso, tive que assistir a mil conversinhas ensaiadas entre o Netinho (aquele da Record) e a Nega Gizza, foi engraçado. Agora, chegando ao ponto que eu quero chegar, os premiados foram os de sempre! Novamente, Racionais ganhando um monte de prêmio (mesmo não lançando discos novos ou trabalhos novos que os façam merecer [na minha opinião, claro]), Mv Bill, Nega Gizza e Camila (que fazem parte da organização da CUFA) levaram um monte de prêmio também, detalhe, que a cada prêmio que a Camila ganhava (por ela e pelo MV, que não pôde comparecer, então ela recebia por ele), aturavamos rimas e mais rimas dela que ja martelaram nas nossas cabeças em diversas formas, mas todas querendo dizer a mesma coisa, foi engraçado o discurso do Mano Brown, que subiu no palco com o copo de whisky e a mente vagando por outra galáxia. Valeu a premiação só pra ver o GOG rimando "Brasil com P" acapela no microfone e pra ouvir "Rap du Bom Parte II" do Rappin Hood com o Caetano Veloso, uma música que eu sempre curti bastante, ta bom que o Caetano nem tava pilhado de cantar, ele demonstrou quando no palco viu se recusando a cantar alegando não ter ensaiado e não ter trazido equipamentos, sorte que esse é o mundo do rap e do improviso, então o DJ soltou a música e os dois cantaram por cima.<br /><br /><img style="width: 355px; height: 378px;" src="http://img9.imageshack.us/img9/2438/failhj.jpg" /><br /><span style="font-weight: bold;font-size:85%;" >o prêmio #FAIL vai para o Rap Nacional! Porque nós que obrigamos os Mc's a seguirem padrões, e escreverem o que todo mundo ja cansou de ouvir e rejeitamos coisas novas.</span><br /><br />Essa foi a última edição do Hutúz Rap Festival, não acho bom ser a última né, até porque esse evento virou um encontro de várias pessoas de várias localidades do Brasil pertencentes a cena do Rap Nacional. O que me deixa indignado foi não ver nenhum representante da cena do Rap Alternativo ali no palco, quer dizer, o rap já é escondido e ausente em todas as premiações de música brasileira, e na premiação que era pra abordar todos da cena do Rap Nacional (seja alternativa ou padronizada), só vemos as mesmas caras de sempre! Ou seja, evento presenciado pela platéia de sempre que sempre recebe os prêmios, e pra ser sincero, nada muito diferente da cena underground carioca. Me deixa indignado o fato de muita gente dessa galera (não vou generalizar, afinal, não são todos) serem preconceituosos com pessoas que não tem tanta semelhança a eles, rotulando quem não se encaixa nos padrões de "mano". Queria que a galera do rap fosse mais cabeça aberta, quem sabe assim teriamos menos fronteiras na música brasileira, o que consequentemente nos proporcionaria mais espaço, e mais apresentações nos diversos eventos que envolvem música em geral.<br /><br />Esse ano não compareci a muitos eventos de rap, diferente dos anos anteriores, que sempre freqüentava batalhas e os shows da cena underground, o que contribuiu a isso, foi ver que muitos ali apertam a mesma tecla e não saem do lugar, além de ter cansado de ouvir as rimas de sempre. Gosto muito de rap, de fazer, de ouvir, de assistir a apresentações e tudo mais, muita gente diz que eu mudei, que fiquei diferente, alguns até me chamam de emo (WTF!?). Não preciso dar satisfação a ninguém, afinal, eu não tento ser nada... deixo a vida correr, e conseqüentemente sou um resultado desconhecido pra mim mesmo, até porque, se eu for ficar me preocupando com o que eu vou ser, não vou estar sendo, pois vou filtrar meus pensamentos que são o que eu sou de verdade para formar um ser artificial (ok, eu não consigo fazer isso com 100% de sucesso, mas eu tento, acredito que nenhum ser humano consiga, anyway). Nunca vou abandonar as rimas e nem os raps de improviso, tem dias que eu acordo rimando involuntáriamente, essa porra ta no meu sangue, queiram ou não acreditar. Ontem, voltando da casa de uma festa pseudo-alternativa (porque também ja viraram padronizadas) a trilha sonora do meu fone foi "Everything In Its Right Place" do Radiohead, ela me levou a refletir que tudo esta no seu devido lugar, nada se move, nada de novo acontece, sou obrigado a ver reprises da vida a cada dia que passa. A mudança é a lei da vida, e não temam o novo, uma hora ele chega, querendo ou não.<br /></div><br />Cayo.Cayohttp://www.blogger.com/profile/00689798711880985618noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7572544283592979108.post-77256930083403884992009-11-10T18:28:00.004-02:002010-01-23T13:48:14.327-02:00você está convidado para a festa da faca!<div style="text-align: center;"><img style="width: 341px; height: 437px;" src="http://img10.imageshack.us/img10/6899/facau.jpg" /><br /><br /><div style="text-align: center;">Prezado Sr/Sra. (Insira seu nome aqui). Você foi convidado para a festa da faca! Gostaríamos de informar algumas regras as quais devem ser rigorosamente seguidas sob qualquer circustância em todo terreno delimitado como parte da festa.<br /><br /></div></div><div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold;">-</span>Só aceitaremos pessoas de preto com uma máscara tapando o rosto e uma faca na mão.<br /><span style="font-weight: bold;">-</span>Todas as pessoas presentes na festa, deverão participar da gincana da faca. (as regras serão explicadas abaixo)<br /><span style="font-weight: bold;">-</span>A gincana só começa quando todos os convidados que confirmaram presença chegarem, assim, as portas se trancarão, e o jogo começará.<br /><span style="font-weight: bold;">-</span>As pessoas devem escolher um motivo para estar matando, e o seu motivo tem de ser mais importante do que o do próximo, sob qualquer circustância. (a desobediência dessa regra obrigará ao participante a desistir, e então, tomar facadas)<br /><span style="font-weight: bold;">-</span>As portas só serão abertas quando só sobrar uma pessoa dentro da casa, que será o grande vencedor, e a premiação é nada mais, nada menos que nada.<br /></div><br /><div style="text-align: center;">Endereço: Nowhere Land, 000. Dream City, Logoalí.<br /></div><div style="text-align: center;">Esperamos que compareça a nossa festa! Ficaremos honrados com sua presença, vá pegar sua faca!<br /></div><br />ouvindo: <span style="font-style: italic;">Deftones - Knife Prty</span><br /><br />Cayo.<br /><a href="javascript:void(0);" onclick="return verocultar(this);"></a><div style="display: none;"><p>Resto do Post</p></div>Cayohttp://www.blogger.com/profile/00689798711880985618noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7572544283592979108.post-5028325244948364852009-11-02T20:47:00.006-02:002009-11-03T10:51:06.968-02:00faltam alguns minutos para a meia noite, e para o ínicio de um novo dia<div style="text-align: center;"><img style="width: 468px; height: 235px;" src="http://i33.tinypic.com/33tpbvm.jpg" /><br /><br />Muita gente considera o trabalho Minutes To Midnight do Linkin Park como inferior aos outros discos lançados pela banda. Acredito que esse álbum, depois do Reanimation, foi o álbum mais ousado e criativo do Linkin Park. O álbum consegue ser diversificado, algumas músicas conseguem com êxito se destacarem por suas diferenças, por exemplo, "<span style="font-style: italic;">Given Up</span>" mostra que a banda não deixou de lado seus sons mais pesados, ainda mais pelo Big Scream que o Chester lança nesse som. Até mesmo a introdução "<span style="font-style: italic;">Wake</span>" ficou muito bem composta, é uma música instrumental que é agradável a qualquer ouvido, por sua simplicidade. As rimas do Mike ficaram menos presentes nesse álbum, mas mesmo assim, o Shinoda cuidou da produção do álbum ao lado do Rick Rubin, além de ter tocado teclado/sintetizador em algumas faixas, de qualquer forma, o álbum ainda contém as influências de rap do Mike. A letra de <span style="font-style: italic;">"Hands Held High"</span> é muito boa, e é diferente das rimas que Mike vinha fazendo nos dois últimos álbuns de músicas inéditas da banda, gosto muito do seu instrumental também, o refrão simples "Amém" também é bonito.<br /><br />Aliás, agora o álbum também contém alguns vocais principais cantados pelo Shinoda, em "<span style="font-style: italic;">Hands Held High</span>" e em "<span style="font-style: italic;">In Between</span>" (que eu considero a melhor letra do álbum), ele não decepciona, seus vocais ficaram muito bons, mas já sabemos que Mike tem potencial para fazer melodia, no própio Live In Texas ele faz Back Vocals para o Chester. eu me peguei em fases diferentes da minha vida refletindo "<span style="font-style: italic;">In Between</span>" de maneiras diferentes com a letra desse som, acredito que seja muito gratificante para um músico, conseguir alcançar uma versatilidade de reflexão de seus ouvintes, na verdade, a frase que tem martelado na minha cabeça desde ontem tem sido "<span style="font-style: italic;">The only thing worse than one is none</span>". O final do álbum ficou com as melhores faixas, na minha opinião, "<span style="font-style: italic;">In Between</span>", "<span style="font-style: italic;">In Pieces</span>" e "<span style="font-style: italic;">Little Things Give You Away</span>", gosto muito da melodia vocal e do solo de guitarra de "<span style="font-style: italic;">In Pieces</span>". A bateria eletrônica também é bem viajante, e lembra um pouco um drum'n bass. A última faixa também impressiona bastante, ela é muito bem estruturada, e o refrão é fantástico, gosto muito do final da faixa, a qual até mesmo o Phoenix (baixista da banda) canta!<br /><br /><img style="width: 344px; height: 310px;" src="http://i36.tinypic.com/30bhidx.jpg" /><br /><br />Não se precipite falando que o trabalho do Linkin Park em Minutes To Midnight é inferior aos outros dois, na verdade, a banda inteira evoluiu bastante, as composições instrumentais deste álbum foram muito mais bem feitas do que nos outros dois. Este disco foi lançado em 14 de Maio de 2007, foi o disco mais vendido do ano no mundo, o álbum estreiou em primeira posição, e o primeiro single "What I've Done" foi trilha sonora do primeiro filme do Transformers. A música é boa, mas acho que a banda poderia ter escolhido outra música para ser o Single, na verdade, se eu pudesse fazer uma seleção personalizada eu mudaria toda a estrutura de singles do disco, mas acredito que as músicas foram bem selecionadas levando em conta a massa consumidora. Gosto muito de "<span style="font-style: italic;">Shadow Of The Day</span>", além da letra ser muito boa, eu acho muito bem feita músicalmente-eletronicamente falando, ainda mais levando em conta que os barulhos em reverse na música são notas simples de um teclado midi, Linkin Park se mostra eficiente em reverter partes de música desde a brilhante guitarra invertida em "<span style="font-style: italic;">Somewhere I Belong</span>".<br /><br />Acredito que eles conseguiram fazer um trabalho completamente diferente de suas duas outras obras. O <span style="font-style: italic;">"Hybrid Theory"</span> e o "<span style="font-style: italic;">Meteora</span>" são bem parecidos, o <span style="font-style: italic;">"Live in Texas</span>" é um disco divertido de ouvir, ainda que soe underground. O Reanimation que com certeza merecia um destaque, ele foi considerado um disco de "Remixes", mas a versão de "<span style="font-style: italic;">Pushing Me Away</span>", neste disco chamada de "<span style="font-style: italic;">P5hng Me A*wy</span>", por muitos é considerada superior a música original, até o Linkin Park fez uma versão ao vivo dela no seu primeiro disco ao vivo ao invés de tocar a música original. Eles costumam utilizar algumas músicas do "<span style="font-style: italic;">Reanimation</span>" como introdução, ou então, soltar alguma parte eletrônica viajante da música numa apresentação ao vivo. Um grande números de rappers foram convidados para fazer participação no disco, dentre eles, Chali 2na, Evidence e DJ Babu (Dialated People), Pharahone Monch, Black Thought (The Roots), além dos rappers citados (e muitos outros não citados), o álbum ainda conta com a participação de Jay Gordon (Orgy, a mesma banda que acabou doando participantes para o <span style="font-style: italic;">"</span><a style="font-weight: bold;" href="http://infinitoabsoluto.blogspot.com/2009/10/nao-deixem-o-sol-nascer-ou-deixem-e.html">Dead By Sunrise</a><span style="font-style: italic;">"</span>), Jonnatan Davis (Korn), entre outros. Eu particularmente gosto muito da música "<span style="font-style: italic;">1stp Klosr</span>", lembro de uma epóca em que ouvia ela olhando o céu estrelado quando faltava luz e ficava tudo escuro, no "<span style="font-style: italic;">Sitio Bom</span>", um lugar que viajei inicio do ano, eu conseguia ver o futuro, e é sério.<br /><br /><img style="width: 318px; height: 240px;" src="http://i35.tinypic.com/1ze8c2r.jpg" /><br /><br />Tinha que comentar aqui também sobre o disco ao vivo do Linkin Park lançado no final do ano passado, o "<span style="font-style: italic;">Road To Revolution</span>", que também foi DVD. A banda se mostra muito mais madura no que no seu primeiro DVD ao vivo, estão tocando bem melhor, e a execução das músicas ficaram todas muito boas. Achei meio bizarra a participação do Jay-Z, que com certeza ja fez apresentações com o Linkin Park melhores do que a que foi feita neste DVD. Mas de qualquer forma, ficou aceitável. Além do público e da set-list muito bem estruturada, o show ainda contou com um céu de dar inveja a outras bandas que se apresentaram em Milton Keys, o contraste das cores com o show é simplesmente incrível. O show não saiu do meu headphone no ínicio do ano, o qual eu também vi a apresentação diversas vezes. Gosto da introdução, a "<span style="font-style: italic;">One Step Closer</span>" com as quebradas no final ficou muito boa, reparem que como eles encerraram o "<span style="font-style: italic;">Live In Texas</span>" com esta música, eles abriram o <span style="font-style: italic;">"Road To Revolution</span>". "<span style="font-style: italic;">Given Up</span>" e "<span style="font-style: italic;">No More Sorrow</span>" funcionaram muito bem ao vivo, a introdução de "<span style="font-style: italic;">No More Sorrow</span>" é de se espantar, e os berros do Chester em "<span style="font-style: italic;">Given Up</span>" mostram que ele não perdeu a energia. É legal ver Mike se empolgando e botando o público pra cantar "<span style="font-style: italic;">In The End</span>" e ver como foi bem executada a "<span style="font-style: italic;">Little Things Give You Away</span>". O show é encerrado com um dos singles do "<span style="font-style: italic;">Minutes To Midnight</span>", "<span style="font-style: italic;">Bleed It Out</span>" o qual ainda conta com Rob quebrando na bateria. O Linkin Park cresceu, e comprovou isso nesse álbum ao vivo, que superou minhas espectativas, em 2009 eles lançaram um único single, "<span style="font-style: italic;">New Divide</span>" que teve um vídeo-clipe e foi single do segundo filme do Transformers. Mike Shinoda disse que o Linkin Park está em estúdio, gravando seu álbum que deverá sair em meados 2010, de acordo com ele, o álbum será insano! Obrigado pelas letras e pelas músicas Linkin Park, seus sons me acompanham desde a minha infância, tente não se precipitar ao falar mal do Minutes To Midnight ou do Reanimation, só busquem abrir um pouco a mente, muitas vezes, o que é novo é bom, e você rejeita só porque é novo.<br /><br /><div style="text-align: left;">ouvindo: <span style="font-style: italic;">Linkin Park - In Between</span><br /><br />Cayo.<br /></div></div><br /><a href="javascript:void(0);" onclick="return verocultar(this);"></a><div style="display: none;"><p>Resto do Post</p></div>Cayohttp://www.blogger.com/profile/00689798711880985618noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7572544283592979108.post-71277543727354546712009-10-30T14:08:00.006-02:002009-10-30T18:57:03.339-02:00guia dos escoteiros das redes de relacionamentos<div style="text-align: center;"><img style="width: 308px; height: 331px;" src="http://img441.imageshack.us/img441/6083/orkutl.png" /><br /><br />Você sente que esta sendo útil quando escreve seu login e sua senha de sempre todo dia no orkut? Eu pelo menos sinto uma sensação de "você esta sendo inútil" gigante. O orkut tinha tudo pra dar certo, com um sistema que poderia vir a ser bem útil como rede de relacionamento, e especialmente para a troca de idéias em geral, sobre qualquer assunto. Mas com as comunidades começaram a se tornar coisas idiotas, como por exemplo: "<span style="font-style: italic;">Eu entro no msn todo dia</span>" ou "<span style="font-style: italic;">Eu pegaria alguém do meu orkut</span>" ou "<span style="font-style: italic;">Eu beijo Bem</span>", com aquelas fotos escrotas. Nesse mesmo embalo, um dia as comunidades resolveram evoluir, e surgiram aquelas comunidades que as meninas comandantes de fakes criavam, com mensagens que iam desde desilusões amorosas, até frases de motivação. Andando mais um pouco na linha do tempo do orkut, começaram a surgir as comunidades zuadas, essas pelo menos eram divertidas, apesar de que mais uma vez, serviam apenas como símbolo de alguma coisa, ou não.<br /><br />Algumas poucas comunidades (se comparadas ao número de comunidades fúteis, são poucas) fizeram o uso consciente e útil, que o orkut queria motivar desde o ínicio. Participei de comunidades muito boas, passando de um RPG de Harry Potter virtual que joguei no ano de 2004 mais ou menos (que proporcionou que eu conhecesse alguns amigos virtuais, entre eles o guitarrista da minha banda de hoje em dia), a comunidade oficial do Kanye West, a qual eu também fiz ótimos amigos virtuais e troquei músicas boas, conheci ótimos discos e o melhor, baixei os álbuns antes de todo mundo ter, era muito divertido esperar o disco "novo" do West vazar através do fórum Kanye Live. Não posso esquecer da comunidade de discografias, que já me foi muito útil, antes de ter sido destruída, depois fui obrigado a migrar para o Google, mas até que gostei da migração, porque hoje em dia acho o sistema de busca do Google melhor para achar música do que o orkut. Também não vou esquecer das batalhas de rap que fiz pelas comunidades do orkut também, era bem divertido, e além disso, conheci vários Mc's ao redor do Brasil, que começaram nerdando ali em frente a tela do computador e depois, invadiram os palcos das batalhas de rap no nosso país (eu fui um deles, lol)<br /><br />É uma pena que vendo a forma como o orkut é utilizado, sinto que desperdiçam um sistema que poderia ser interessante, utilizam como uma ferramenta narcisista e um "causador de impressões". Acho bizarro essas pessoas que se fazem de pseudo-cults pelo Orkut, quer dizer, não vejo necessidade nisso, as poucas comunidades no perfil fazem ela parecer tão pseudo-legal como ela quer ser. Tava comentando com um amigo meu ontem, se você parar pra ler as discuções nas comunidades do orkut, falta inteligência, a maioria das pessoas expressam opiniões sem muito fundamento ou acabam xingando umas as outras por sentirem seu ego afetado, eis que aí temos a destruição por completo do que era pra ser um excelente sistema de relacionamentos e fóruns. Não estou tentando ditar como se deve usar o orkut, cada um usa como bem entender, mas que ele funcionaria melhor assim, funcionaria. Eu já divulguei muito meus trabalhos pelo orkut alheio, coloquei o endereço para download do EP do meu grupo de rap, algumas comunidades eu via algumas opiniões expressadas sem o menor pudor, já li que nós mereciamos ganhar tapas na cara por sermos músicos medíocres (LOL). Esse é o problema da internet, todo mundo se sente a vontade pra falar qualquer tipo de coisa porque está escondido atrás de uma tela. A conclusão sobre o orkut é o seguinte: Quem determina o que vai ser uma rede de relacionamento ou qualquer ferramenta na internet são os usuários que vão aderir a mesma e não os produtores.<br /><br /><img src="http://img688.imageshack.us/img688/7980/twittern.png" /><br /><br />Eis que surge o twitter! Uma idéia brilhante de micro-blog! (e o rótulo de rede de relacionamentos é extinto da moda de redes legais virtuais) O contexto do twitter é fantástico, cada um postar apenas 140 caracteres do que esta fazendo, ou do que esta pensando, ou qualquer coisa que caiba dentro desse limite, as combinações de letras são imensas, o que proporciona uma experiência bem interessante se você seguir pessoas que vão escrever e enviar links interessantes pela rede. Enquanto tem gente que usa o twitter pra escrever coisas bobas como "Dormi" "Vou pra aula" e algumas passagens que não acrescentam nada na vida dos leitores. Mas ninguém é obrigado a escrever nada de útil ou que seja julgado pela massa como legal, sejam felizes! Só que só vou seguir o que eu julgar que é de meu interesse, assim como os outros vão fazer e você também vai fazer. Ter seguidores não te faz mais importante que ninguém, algumas pessoas tem essa visão, que só vão seguir pessoas que são tão super legais quanto elas e que acham muito maneiro ser seguido por milhões de pessoas. Enfim, eu não sou ninguém pra julgar o comportamento dos outros, sejam felizes, sigam, sejam seguidos, orkutem, twittem, bloguem, myspacem, dancem, escutem, vivam! \o/<br /><br /><div style="text-align: left;">Ouvindo: <span style="font-style: italic;">Deftones - RX Queen</span><br /><br />Cayo.<br /></div></div>Cayohttp://www.blogger.com/profile/00689798711880985618noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7572544283592979108.post-56377391321275096842009-10-29T12:45:00.000-02:002009-10-30T14:50:28.463-02:00pra quem vive no mundo de quem enxerga o mundo como quem não se afundou com o mundo<div style="text-align: center;"><img style="width: 329px; height: 290px;" src="http://i35.tinypic.com/esrqec.jpg" /><br /><br />Se imagine no ano de 2277, depois que uma bomba nuclear explodiu em 2077, você cresceu dentro de um Vault, que são abrigos subterrâneos para humanos não terem contato com a radiação e os seres mutantes que abrigam o enorme deserto que o que era pra ser sua cidade natal se transformou, bem vindo ao mundo de Fallout 3, um dos jogos mais impressionantes e mais bem feitos que eu já joguei. Acredito que seja uma missão bem difícil, conseguir fazer um jogo que consegue ter um conceito tão bem feito junto a sensação de proporcionar uma jogatina fácil e agradável, Fallout 3 não é um jogo simples, é bastante complexo, mas depois que se pega o jeito, fica muito divertido de jogar, eu ultimamente estou passando horas matando seres modificados pela radiação e explorando lugares abandonados.<br /><br />O jogo tem um início brilhante, você começa nascendo, saindo do útero da sua mãe, você pode escolher se vai ser do sexo masculino ou feminino, cria seu personagem em um "previsor de como você vai ser no futuro", e vê sua criação crescer dentro do "Vault 101", como expliquei acima, o Vault é um abrigo subterrâneo. Vivendo sob o comando de um "ditador", um dia ele acorda e vê que seu pai fugiu do abrigo. Sem escolhas, visto que iriam persegui-lo para buscar informações, ele resolve escapar da Vault também, e é aí que o jogo se ínicia! No começo fiquei meio perdido, demorei um pouco pra me situar na quest principal do jogo, andei um pouco sem rumo, mas até isso foi bem divertido. É legal andar pelo deserto pós apocaliptico que virou Washington D.C. ouvindo música dos anos 50 na rádio, de Billie Holiday a The Ink Spots. A trilha sonora se repete bastante, mas não é enjoativa, da um clima de solidão e melancolia, que bate com perfeição com o ambiente que você joga, você vai se pegar sozinho muitas vezes, pronto para ser atacado por mutantes, animais modificados radioativamente, e humanos que resolveram viver no deserto, acabaram tendo sua sanidade mental influenciada pela radiação. E acredito que isso seja uma metáfora com o mundo real, todos nós vivemos cegos pelo sistema e todas as facilidades que ele nos proporciona, quer dizer, até mesmo a escolaridade é criticada no jogo, depois de você fazer um teste dentro do "Vault", um dos personagens que administra a prova diz "este teste é uma piada". E realmente, quem quiser acordar pra se libertar dessa criação que o nosso "Vault" (leia Sistema) nos oferece, vai estar num deserto pronto para ser atacado por monstros mutantes, é um preço que se paga.<br /><br /><img style="width: 273px; height: 350px;" src="http://img255.imageshack.us/img255/9615/pipboy.jpg" /><br /><br />Você vai receber um Pip-boy 3000 logo no ínicio do jogo. Este é o aparelho que controla tudo no seu personagem, desde os itens que você carrega (acredite, há uma infinidade de itens diversificados) até as armas e medicamentos, passando pela sua roupa e equipamento e sua munição, e além disso, ele também serve para medir seus status e controlar as quests do jogo. Ele foi muito bem estruturado, e você é representado em diversas ocasiões, pelo personagem "Pip-Boy", o que eu achei um dos maiores acertos da equipe de design do jogo. O personagem aparece em diversas situações, recendo uma arma de presente de sua avó, que esta pedindo pra você matar algum conhecido, ou então, com uma mão mutante saindo de seu umbigo, entre uma diversidade de situações. Ele aparece nos vários cartazes encontrados no decorrer do jogo, é muito maneiro o contraste que esses cartazes e propagandas tem no mundo do jogo, proporciona um realismo muito divertido de se conviver junto, hoje mesmo, estava em um planetário que existe dentro do jogo, viajando nos cenários universais que estavam aparecendo acima de mim, quando derrepente, dois super mutantes vem me atacar de surpresa! Esses sustos são bem divertido, e dão um clima tenso ao jogo, você sempre tem que ficar atento ao que esta acontecendo ao seu redor.<br /><br />O realismo de Fallout 3 nos faz pensar, é por isso que o jogo foi tão hypado em 2008. Foi considerado por muitas revistas o melhor jogo do ano, isso revoltou muitos fans que estavam ocupados com o GTA IV, mas isso nem vem ao caso, é besteira ficar comparando os dois jogos. Andar pelo deserto te faz refletir bastante, vivemos em um mundo que as pessoas são cada vez mais sozinhas, cada vez menos confiamos nos seres que vivem e respiram ao nosso redor, porque o mundo nos educa para sermos egoístas. Existe um relacionamento que você mantem com os personagens do jogo, sempre sinto que todos eles são muito desconfiados um dos outros, e o que você faz com um personagem, as vezes afeta o seu Karma de uma maneira que acaba desgastando a sua "moral", exatamente como reparo na minha vivência do dia a dia. É assim que o mundo nos educa, você acaba se vendo as vezes correndo tanto atrás de seus pertences, do seu dinheiro e da sua moral que chega ao ponto de se esquecer de viver, enquanto isso, dentro de você sempre haverá um "porque" sem resposta martalendo sua cabeça. E se a humanidade continuar evoluindo assim, o que provavelmente vai acontecer, algum dia os acontecimentos de Fallout virão a tona na realidade. Hoje as nações tem poderes bélicos que tem proporções inimagináveis, o investimento dos líderes das grandes nações são em grande parte para a evolução de bombas nucleares. Não sei como aprender com o mundo ao meu redor, ao menos, os jogos de vídeo game, os discos em mp3 da internet e os filmes em avi me ensinam alguma coisa.<br /></div><br /><div style="text-align: left;">ouvindo: <span style="font-style: italic;">Deftones - Knife Prty</span><br /><br />Cayo.<br /></div>Cayohttp://www.blogger.com/profile/00689798711880985618noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7572544283592979108.post-17913960276327587232009-10-28T04:55:00.000-02:002009-10-30T00:04:30.769-02:00não deixem o sol nascer, ou deixem e vamos renascer!<div style="text-align: center;"><img style="width: 392px; height: 351px;" src="http://img140.imageshack.us/img140/2325/dead2.png" /><br /><br />Mexendo na internet a uns meses atrás, vi algumas músicas do que seria o "projeto solo do Chester Bennington" (vocalista do Linkin Park) chamado de Dead By Sunrise, depois fui descobrir que era uma banda, na verdade, o Orgy (banda de Amir Derakh e Ryan Shuck, guitarra e synth e guitarra e backvocal respectivamente ex Julien-K) tinha acabado de se separar, e o Chester os chamou para produzir algumas músicas do seu projeto, eles ligaram para o Bennington, dizendo que tinha idéias para acrescentar ao projeto, e assim surgiu o obscuro disco "<span style="font-weight: bold;">Out Of Ashes</span>", com a adição de mais três membros, Brandon Belsky e Elias Andra (respectivamente Baixo e Bateria, ambos ex- Julien-K) e Anthony ‘Fu’ Valcic no Teclado. O disco foi produzido por Howard Benson (P.O.D., Papa Roach e My Chemical Romance), de acordo com o Chester, Howard trouxe uma energia muito boa para o projeto. Mas um trabalho músical não é construído só de música, tem muito de questionamentos e de situações que vivenciamos.<br /><br />Chester estava passando por um momento pesado na sua vida, ele tinha acabado de se divorciar, e isso trouxe a tona alguns problemas com drogas que ele já havia passado, ele mesmo afirma que é uma pessoa romântica, que gosta de viver com a presença do amor em sua vida. Ele escreveu todas as letras do disco, as letras em geral são bem pessoais e bem melancólicas, muito questionadoras também. Por exemplo, em "<span style="font-weight: bold;">Let Down</span>", além do ótimo uso de sintetizadores, Chester conta a experiência do divórcio "<span style="font-style: italic;">Não quero ser colocado pra baixo, não quero viver minha vida de novo. Não quero caminhar por aquela velha estrada</span>". Isso pra mim foi um conforto, eu passava por momentos semelhantes aos que ele expressa nas letras, e essa melancolia toda, só me fazia enxergar a frente, impressionante! Tão impressionante quanto o single de trabalho, "<span style="font-weight: bold;">Crawl Back In</span>", que fala sobre você as vezes se sentir como se não tivesse uma identidade própia "<span style="font-style: italic;">Sometimes I look at my own face and I don't know who I am, I see a piece of everyone I know buried underneath my skin</span>" e o excelente refrão "<span style="font-style: italic;">I don't wanna be like then, I wanna crawl back in</span>", Chester diz que essa música nasceu do desespero de você se sentir viciado em alguma coisa. Uma outra faixa que chama a atenção, é "<span style="font-weight: bold;">My Suffering</span>", que mais uma vez trás a tona os problemas com drogas "<span style="font-style: italic;">My happy ending only exists in my dreams</span>". O refrão soa muito bem, você vê uma bateria rápida, com berros muito loucos que foram gravados e ficaram na música com um volume menor, da uma impressão muito boa, é uma música bem energética, e com certeza, vai soar muito bem sendo executada ao vivo. Uma música que me deixa arrepiado é "<span style="font-weight: bold;">Walking In Circles</span>". A letra fala basicamente de se sentir sozinho e não poder gritar por ajuda, o refrão é muito bom "<span style="font-style: italic;">Alone in a world, with millions of souls, walking in circles. Trapped in our dreams unhealthy, unclean, Walking in circles, now, Do not disturb, scream in silence, Everyone's sleeping</span>". Quando prestei atenção nessa letra na primeira vez que ouvi me impressionei, porque eu tinha essa sensação de querer gritar mas não poder, e quando ouvia ela nos fones de ouvido andando em algum lugar, também era bizarro, porque todos nós (inclusive eu), estamos andando em círculos por coisas sem sentido.<br /><br /><img style="width: 337px; height: 337px;" src="http://img18.imageshack.us/img18/152/dead4copy.jpg" /><br /><br />"<span style="font-weight: bold;">Inside Of Me</span>" também me chamou a atenção, na letra, vemos o Chester cantando sobre mudanças, sobre você ter que mudar alguma coisa, não ficar parado, exatamente como ele deveria estar buscando se curar do que ele estava sofrendo, o refrão soa muito bem, e nele são cantados os versos "<span style="font-style: italic;">I feel all alone everyday, And just so far away, I know something's got to change, Inside of me</span>". "<span style="font-weight: bold;">Give Me Your Name</span>" é uma das faixas mais melosas do disco, eu interpretei como se esse novo amor que ele canta no disco, seria sua vida pós Divórcio. O Instrumental dessa música é bem viajante, e a melodia do vocal, tanto nos versos quanto no refrão, são muito bem estruturadas, com certeza da pra enxergar um potencial comercial nessa música, o refrão conta com os versos "<span style="font-style: italic;">And I fall into the ocean. Inside of your arms. Taking me deeper where all the pain goes</span>". A música "<span style="font-weight: bold;">In The Darkness</span>", de acordo com o Chester, representa a falta que ele sentia de fazer amor com alguém que ele gostava, essa música conta ainda com alguns elementos de beat box que eu achei muito interessante de terem sido adicionados. A música que encerra o álbum é a "<span style="font-weight: bold;">Morning After</span>", que foi escrita pelo Chester já a bastante tempo, tanto que ela foi executada em 2001 com o Linkin Park numa apresentação em Berlim, da pra notar, a letra lembra bastante os temas abordados com o Linkin Park, que também são semelhantes aos abordados com o Dead By Sunrise. É muito boa a música, tem um bom instrumental. Gosto muito também da forma como os sintetizadores foram utilizados nessa música. O disco com certeza foi um dos que eu mais gostei do ano de 2009, a voz do Chester é muito boa, ele canta com uma enorme versatilidade, e grita muito. O projeto não soa como um "Pacote de Expansão" do Linkin Park, ele consegue alcançar uma identidade própia, assim como o Fort Minor conseguiu. Vou estourar meus fones de tanto ouvir o Out Of Ashes, enquanto sou morto pelo nascer do sol.<br /><br /><img style="width: 339px; height: 319px;" src="http://img62.imageshack.us/img62/7997/deadu.jpg" /><br /><br />É muito bom escutar um disco que você se identifica, você consequentemente reflete e supera seus problemas! Não podia vir em hora melhor, foi uma ótima compahia. Muitos falam que as letras são depressivas e até mesmo atraem energia ruim, só acho que elas motivam você a correr atrás do problema e crescer dele. Quem não tem problemas dentro de si? Estamos o tempo todo perguntando e se questionando. É muito fácil você julgar o outro que esta num momento de fraqueza, você não esta preso na mente daquela pessoa, o qual as grades são cada questão que deixam o indivíduo incomodado, caso aconteça com você, você vai com certeza querer que as pessoas respeitem seu momento. "<span style="font-style: italic;">Your Paranoya Is Probably Worse</span>", diz o Mike em Papercut. Não há sentido em compararem o seu problema com a situação de algum ser o qual tem um problema diferente, são tipos diferentes de prisão mental. Enfim, eu não sou dono da verdade, mas sou paranóico, como todos vocês (eu sei que vocês também são), e eu penso duas vezes antes de julgar outro paranóico.<br /><br /><div style="text-align: left;">Ouvindo: <span style="font-style: italic;">Dead By Sunrise - Morning After</span><br /><br />Cayo.<br /></div></div>Cayohttp://www.blogger.com/profile/00689798711880985618noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7572544283592979108.post-54780228331945003672009-10-26T15:56:00.001-02:002009-10-30T00:05:04.058-02:00as pequenas coisas que você ignora<div style="text-align: center;">Você é um ser humano, eu sou um ser humano, somos os seres humanos! Prontos para ignorarmos qualquer ponto de vista que contrarie as nossas opiniões, prontos para se sentirem fragilizados e contrariados e mais prontos ainda para fragilizar e contrariar! Idéias fazem você ser o que você é, mas não deixe as suas própias idéias te deixarem cego, já basta sermos cegados pelo raio ofuscante do sol, que é visto como o astro rei, mesmo causando câncer a sua pele! São pequenas coisas que você ignora, sem perceber, mas agora não haverá erro! As barreiras estão quebrando.<br /><br /><object width="480" height="295"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/0Hs1aH9wJ4E&hl=pt-br&fs=1&"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/0Hs1aH9wJ4E&hl=pt-br&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="480" height="295"></embed></object><br /><br /><div style="text-align: left;">Ouvindo: Linkin Park - Little Things Give You Away<br /><br />Cayo.</div></div>Cayohttp://www.blogger.com/profile/00689798711880985618noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7572544283592979108.post-45255563823961843692009-10-21T14:20:00.000-02:002009-10-21T14:23:27.498-02:00não foi dessa vez..<div style="text-align: center;">Bom, geralmente, eu não consigo lembrar dos meus sonhos, mas o sonho que tive do dia 18 de dezembro de 2008 até o dia 12 de outubro de 2009 foi inesquecível Foi também o sonho que me fez voar mais alto, conseguia tocar as nuvens e tive que passar muito protetor solar, afinal, fui chegando cada vez mais perto do sol, ainda bem que você estava la pra me cobrar se não agora estaria completamente tostado! Mas algo neste sonho perfeito incomodava ambos os que sonhavam, os dois tinham o medo de acordar, medo de cair do sonho que colocou eles tão lá em cima! Eles começaram a se prender, se segurar um ao outro para que não houvesse chance alguma de cair. Mas eles dois juntos não tinham a força de uma pessoa. Infelizmente uma hora, o sonho terminou. Os dois voltaram as suas vidas normais, com a lembrança de todos aqueles momentos. Espero que um dia eu possa voltar a sonhar com você, porém, desta vez, com os olhos abertos e os pés no chão, sem deixar de estar lá no alto! O céu não é o limite.<br /></div><br />Cayo.Cayohttp://www.blogger.com/profile/00689798711880985618noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7572544283592979108.post-16714167563274635372009-09-27T09:47:00.000-03:002009-09-27T10:12:16.135-03:00o que é ser humano?<div align="center"><img height="252" src="http://img28.imageshack.us/img28/3896/masp.jpg" width="258" /><br /><br /></div><div align="center"></div><div align="center"></div><div align="center">Já parou pra pensar se você corre atrás de objetivos que valham a pena? Aliás, já parou pra pensar nos seus objetivos? A maioria do que existe a sua volta e também dentro de você, não passa de uma ilusão! Você não esta cansado de ser iludido por outdoors, canais de televisão, revistas e opiniões sem sentido? Somos apenas pedaços de carne falantes, que vagam por aí buscando um lugar pra se esconder desse mundo cruel, se refugiando em suas casas, enquanto deixamos cada vez mais, nosso senso de superioridade nos comandar. Você não cansa de julgar? Não vê que não há sentido em tentar classificar alguma coisa? E mesmo assim, você continua classificando, afinal, você classifica tudo desde os primórdios escolares.<br /><br /></div><div align="center"></div><div align="center"></div><div align="center"></div><div align="center"></div><div align="center">Somos esse tal de Ser Humano, mas o que seria ser humano? Se a resposta for continuar buscando curas para feridas ilusórias e utilizando desejos como curativos que vão sugar o sangue da ferida naquele momento enquanto outra se abre, eu prefiro ser outra coisa. O pior disso tudo, é que todos nós estamos submetidos a esses problemas sem o mínimo sentido. Porque você julga? Você é como eles! E o que mais me irrita nessa situação? Eu não passo de mais um ser humano com esses mesmos problemas sem sentido. Vou continuar a afogar minhas mágoas nos curtos prazeres da vida e destruindo meu corpo com essas fútilidades que me rodeiam, isso enquanto eu destruo minha mente com as questões mais sem sentido da face da terra, e não se assuste, tenho certeza que você é como eu.</div><div align="center"></div><div align="left">Cayo.</div>Cayohttp://www.blogger.com/profile/00689798711880985618noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7572544283592979108.post-83034394209400735072009-09-24T04:56:00.000-03:002009-10-28T06:07:09.816-02:00up, up & away<div style="TEXT-ALIGN: center"><img style="WIDTH: 311px; HEIGHT: 297px" src="http://img169.imageshack.us/img169/2927/blogi.jpg" /><br /></div><div style="TEXT-ALIGN: center"><br />Segunda feira um tanto chuvosa, mas nada que me desanimasse sair de casa, ainda mais com a entrada do cinema estando 5 reais! Me encontrei com a Lu no Rio Sul e fomos ver UP! Adoro as animações da Pixar, e sinceramente, são essas animações computadorizadas que estão salvando a Disney, já que ela não lança um filme tão bom quanto os seus clássicos desde Lilo & Stitch. Já a Pixar, depois do sucesso de Wall-E, continuou com uma fórmula semelhante, histórias melancólicas e bem humoradas que podem facilmente atrair pessoas de todas as idades.<br /><br />Antes do filme começar, você vê um curta-metragem da pixar muito bom, muito criativo e muito bonito visualmente! Depois do curta, você é apresentado a história da vida de Carl (personagem principal) e de Ellie (sua esposa), desde eles se conhecendo, até os seus sonhos, o trabalho de Carl (vendedor de balões), o casamento, é tudo muito divertido até que sua esposa morre, e então, a bem humorada história da lugar a uma cena bem triste, (admito que meu olho se enxeu de lágrimas nessa hora) com uma cena dele sentado sozinho em um banco, e um som de piano bem triste ao fundo. Logo depois disso, Carl resolve se trancar na casa que ele vivia com sua esposa, ele passou a ser visto como um velho rabugento e maldoso. Querendo escapar de uma ida ao asilo, ele faz sua casa voar com vários balões de gás!<br /><br /><img style="WIDTH: 338px; HEIGHT: 264px" src="http://img233.imageshack.us/img233/5493/blogn.jpg" /><br /><br />O que chama a atenção no filme, é como eles conseguem mesclar as cenas melancólicas com as cenas bem humoradas, a Pixar é muito ousada. Você vai se pegar rindo de cachorros que falam, piadas aleatórias como "ESQUILO" (depois que vocês verem o filme, leia isso, você vai rir, caso você ja tenha visto, você está rindo.), a enxeção de saco do coadjuvante Rubbert, o nome do passáro. Tem muitas cenas bonitas também, quando por exemplo, a casa levanta voô com os balões, e você vê eles refletirem numa janela. Enfim, não estou aqui para revelar todos os detalhes do filme. Muito bom, e vale muito a pena ser assistido! Diversão garantida. Pixar, aguardo mais animações suas.<br /></div><br />ouvindo: <span style="FONT-STYLE: italic">MGMT - Future Reflections<br /></span><br />Cayo.Cayohttp://www.blogger.com/profile/00689798711880985618noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7572544283592979108.post-31747716967249308272009-09-21T04:33:00.000-03:002009-09-22T14:12:52.477-03:00o primeiro de muitos! (voz do worms)<div style="text-align: center;"><img style="width: 297px; height: 445px;" src="http://img411.imageshack.us/img411/8827/gerals.jpg" /><br /><span style="font-size:78%;">foto por Tatiana Almeida</span><br /><br />Bom, sábado, dia 19/09 foi o primeiro show do meu novo projeto musical "Os Marsupiais", banda que conta comigo (Cayo) no vocal, Vitor na guitarra, André no baixo, Esther na guitarra e Igor na bateria! Felizmente, conseguimos fazer o público pular ao som de várias músicas já conhecidas. Fizemos um set-list bem variado, colocamos desde Gorillaz (Feel Good Inc.) até The Offspring (The Kids Aren't Alright), de White Stripes (Seven Nation Army) até Green Day (Basket Case), passando por Blur (Song 2) com uma grande presença de palco, conseguimos fazer um ótimo show de estréia! Obrigado a todo mundo que compareceu, o show ainda contou com uma participação surpresa de Eugene! Vocalista da banda de rock cigano "Gogol Bordelo". em breve, mais um show da nossa banda, e músicas de nossa autoria!<br /><br />É um sentimento engraçado, essa dependência de palco, por um momento, consigo libertar minha mente dos problemas, é como um estado de transe. Acho que o palco é o remédio pra muitos músicos, ou até pode ser visto como uma droga. Cuidado pra não se viciar, pois muito sofrimento e dedicação podem acabar aparecendo, ou então, vaidade demais.<br /><br />Abaixo segue os vídeos da apresentação, filmados pelo irmão do André, nosso baixista. Nada de menos, nada demais... somos só os marsupiais!<br /><br />Feel Good Inc. (Gorillaz Cover)<br /><a href="http://www.youtube.com/watch?v=9hiM8NL2Q8o" target="_blank">http://www.youtube.com/watch?v=9hiM8NL2<wbr>Q8o</a><br />Basket Case (Green Day Cover)<br /><a href="http://www.youtube.com/watch?v=3Vg1-rD4-cg" target="_blank">http://www.youtube.com/watch?v=3Vg1-rD4<wbr>-cg</a><br />Kids Aren't Alright (The Offspring Cover)<br /><a href="http://www.youtube.com/watch?v=ZGs6yDhGiT0" target="_blank">http://www.youtube.com/watch?v=ZGs6yDhG<wbr>iT0</a><br />Song Two (Blur Cover)<br /><a href="http://www.youtube.com/watch?v=4t6ZHMrK2m4" target="_blank">http://www.youtube.com/watch?v=4t6ZHMrK<wbr>2m4</a><br />Encore (The Kids Aren't Alright)<br /><a href="http://www.youtube.com/watch?v=PceW-v158O0" target="_blank">http://www.youtube.com/watch?v=PceW-v15<wbr>8O0</a><br />Pós-Show - Bastidores<br /><a href="http://www.youtube.com/watch?v=yt3IjfyJeEw" target="_blank">http://www.youtube.com/watch?v=yt3IjfyJ<wbr>eEw</a><br /><br /><div style="text-align: left;">Cayo.<br /></div></div>Cayohttp://www.blogger.com/profile/00689798711880985618noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7572544283592979108.post-6276427076942568442009-09-19T02:00:00.000-03:002009-10-28T06:07:03.295-02:00estou na lua<div align="center"><img style="width: 242px; height: 371px;" src="http://img14.imageshack.us/img14/4650/kidcudi.png" /><br /><br /></div><div align="center"></div><div align="center">Kid Cudi, na minha opinião, uma das maiores revelações musicais dos últimos tempos. No quarto álbum de Kanye West, 808's & Heartbreak, Cudi fez uma participação na segunda faixa "Welcome to Heartbreak" e ajudou a compor a letra de Heartless (que fez um enorme sucesso e ganhou diversos covers). Ano passado ouvi compulsivamente a sua mixtape "<span style="font-weight: bold;">A Kid Named Cudi</span>", e reparei que ela ia além do Rap, tinha algo a mais. Talvez fossem as melodias que acompanham as rimas do Cudi, talvez fossem as batidas que não passavam de músicas do Ratatat e Nosaj Thing, ou então as letras que contradizem completamente aquele velho discurso de ' tal rapper tem o ego muito alto '. Kid Cudi inova, e a maior prova disso foi seu novo álbum "<span style="font-weight: bold;">The Man On The Moon: The End of The Day</span>" o primeiro de uma triologia. O disco conta com participações de Ratatat, MGMT, Kanye West e Common, será lançado no dia 15 de Setembro, porém, vazou na internet no dia 5 de Setembro, após ouvir compulsivamente o disco desde o dia do vazamento, percebi que tenho nas mãos, ou melhor, nos ouvidos, um dos discos mais brilhantes que já ouvi em algum tempo.<br /><br />A faixa de introdução "<span style="font-weight: bold;">In My Dreams</span>" tem um BPM bem lento, misturado com alguns elementos bem "Trippy", foi produzido pelo Emile. Alguns sons de violinos dão uma ênfase maior para o verso que nomeia a música. Cudi canta que pode ter tudo e qualquer coisa que ele sempre precisou nos seus sonhos, essa frase da inicío ao disco, que conta uma história, cada faixa é um sonho, e os sonhos são dívididos em cenas, o primeiro se chama "<span style="font-weight: bold;">The End Of The Day</span>" e nele estão as faixas que introduzem o disco. O disco começa muito bem, e bem diferente de qualquer álbum de Rap que você já tenha ouvido. Após uma excelente narração do Common (que caiu muito bem ao longo do disco), entra uma das músicas que mais gostei do álbum, a "<span style="font-weight: bold;">Soundtrack 2 My Life</span>", que também foi produzida pelo Emile. A letra faz jus ao titúlo, e narra um pouco da vida pessoal de Cudi, nessa música, estão algumas das linhas mais ácidas do álbum, como "Eu estou feliz, e essa é a mentira mais triste", "Ignorância é o amor e eu preciso desta merda" e uma que também me chamou muito a atenção, é a linha que faz referência a clássica música do Jigga-Man (99 Problems). " I Got 99 problems, and they all bitches", a base é composta de sintetizadores, e possuí um final bem psicodélico, onde alguns sintetizadores com overdrive encerram a faixa. Logo depois, você escuta o "ABC" que o Jackson Five custumava cantar, junto de um "123", que ínicia a faixa "<span style="font-weight: bold;">Simple As</span>" mas não se deixe enganar! A faixa sampleada por Plain Pat não foi a dos J5, foi um som do OMD chamado <a href="http://www.youtube.com/watch?v=RVWC-zYBc8M">ABC Auto Industry</a> (você pode conferir clicando no nome da música). É uma faixa onde finaliza o primeiro ato do disco, "Simples como isso, é simples mano, pergunte sobre isso é uma matemática simples", mais uma narrativa do Common da início ao segundo ato do disco, "<span style="font-weight: bold;">The Rise Of The Night Terror</span>".<br /><br />Alguns xilofones bem melancólicos servem de introdução para a faixa mais "Creepy" do disco, "<span style="font-weight: bold;">Mr. Solo Dolo</span>". Sua letra extremamente introspectiva leva você a uma viagem mental passando pelo questionamentos emocionais que você tanto faz a você mesmo! Algumas linhas bem pesadas como "Como posso me sentir tão errado tentando fazer o certo" e "Eu não tenho ninguém, então vou ouvir todos os sons da sanidade", este som tem uma produção incrível, o que me parece ser um sample, foi muito bem extraído da música de origem (que eu infelizmente não consegui achar, se é que ela é um sample), também há um sintetizador muito, digamos assim, "elétrico" que entra na música na hora do verso rapeado. Depois do momento de reflexão introspectiva, uma batida que chega até mesmo a lembrar uma música House começa, é uma das músicas mais pista do disco, "<span style="font-weight: bold;">Heart Of a Lion</span>". A sua batida extremamente rápida, produzida por Free School, contagia qualquer um, e as linhas da música inteira te levam para mais uma viagem mental, " Não vou me deixar você me matar nos meus sonhos como o Freddy Krueger, eu não sou um perdedor, te vejo no inferno!" Cudi encerra o primeiro verso da música, e o refrão que inspira a qualquer um que esteja ouvindo a música também é carregado de linhas pesadas " No fim do dia, ninguém vai me parar" "No fim do dia, eu estarei caminando com um coração de leão". Um interlúdio bem psicodélico, que com certeza cai muito bem nas pistas aparece no meio da faixa. Depois da viagem em uma batida rápida como o movimento de coelhos nas relações sexuais, uma batida lenta e bem estruturada da ínico a mais um som introspectivo e reflexivo aparece na tracklist do disco! Produzida por Plain Pat (WHAT UP!) e Jeff Bhasker, "<span style="font-weight: bold;">My World</span>", é mais uma música melancólica, onde Cudi tenta expressar o mundo dele, tanto o que vai ser um dia, quanto o que já foi, algumas linhas bem pesadas são encontradas nessa faixa também, "Tentei todos os esportes para conquistar as garotas, invés das garotas que mal falaram de mim, era demasiadamente fascinado por artes e fiquei conhecido como um palhaço", "Os manos dizem que eu sou louco, minha mãe sabe que continuo doidão, estou arrumando grana, mãe!". Essa faixa conta com a participação de Billy Cravens, e uma outra observação interessante, é que você pode ouvir o barulho de pato que também existe em um dos singles do "<span style="font-style: italic;">The Blueprint 3</span>", "<span style="font-style: italic;">Run This Town</span>". </div><div align="center"><br /><img style="width: 272px; height: 373px;" src="http://img87.imageshack.us/img87/2716/kidcudiimage1.jpg" /><br /></div><div align="center"><br />A próxima faixa, além de abrir mais um ato do disco, o "<span style="font-weight: bold;">Taking a Trip</span>", é uma conhecida das pistas de todo o mundo, e de todos os olhos que ficam atento para a MTV, "<span style="font-weight: bold;">Day N Nite</span>", o single que fez o Kid Cudi estourar desta forma tão espantosa! A faixa foi produzida por Dot Da Genius, na verdade, ela foi idealizada por Kid Cudi, que disse recentemente numa entrevista para o Bet:Rising Stars que a melodia da música apareceu na sua mente enquanto ele andava pelas ruas um dia qualquer, desatento. A letra dessa música é ótima, e o clipe dela pode ser visto clicando <a href="http://www.youtube.com/watch?v=Tln5gGCs1cU">aqui</a>. Houve uma outra versão que estourou nas pistas, o remix feito pela dupla de DJs do Crookers, dois clipes também foram feitos para essa versão do remix, nunca foram lançados, mas você pode conferir a <a href="http://www.youtube.com/watch?v=4qHTxS6kUxI">primeira versão clicando aqui</a>, e a <a href="http://www.youtube.com/watch?v=lVb_t_ao9gw">segunda versão clicando aqui</a>. A letra é bem introspectiva (ok, acho que até aqui, vocês ja entenderam que o conceito do álbum é bem questionador, melancólico e introspectivo) "O chapadão solitário vai libertar sua mente essa noite", "ele fuma um e ele esta no caminho de libertar sua mente em busca do dia e da noite". A segunda faixa deste ato, é uma das melhores músicas do álbum, tanto a letra, quanto a produção (que foi feita pelo Kanye West, e co-produzida pelo própio Cudi) impressionam na faixa "<span style="font-weight: bold;">Sky Might Fall</span>". Alguns 808's são rápidamente indentificados nos bumbos da música, a linha do baixo, com um drive e uma distorção bem características das músicas modernas da atualidade, mas não há nada de clichê nessa faixa! A letra impressiona bastante, assim como o refrão: "O Céu pode cair, o céu pode cair, que eu não vou me importar", "O céu pode cair, mas lembre-se que você pode voar mais alto!". O flow do Cudi no refrão é acompanhado por uma melodia feita em um tom alto, o que faz uma das melhores músicas do disco, uma faixa épica. A última faixa deste ato é a também é muito psicodélica, a "<span style="font-weight: bold;">Enter Galactic</span>", conta com a produção de Mat Friedman do Illfonics. É um som que também se encaixa muito bem na pista, mas não deixa a desejar, Cudi aparece com um flow impecável uma parte cantada e outra parte meio que recitada, ele fala uma frase que me levou até a refletir bastante, "Se você pudesse fazer o que você imagina, o que seria imaginação pra você?". Te garanto que essa faixa vai, no mínimo, elevar sua imaginação com sua base psicodélica lotada de sintetizadores contagiantes.</div><div align="center"></div><div align="center"></div><div align="center"></div><div align="center"></div><br /><div align="center">O Próximo ato começa após de mais uma das excelentes narrações do Common, se chama "<strong>Stuck</strong>", de acordo com o que ele diz na narração, este ato representa uma prisão no estado psicodélico que o "Man On The Moon" se encontrou preso no último ato. E ele começa com estilo, com a faixa "<strong>Alive</strong>". A produção é do Ratatat, começa a se notar pelas características guitarras, tocada por um dos irmãos do grupo, as guitarras, são bem semelhantes com a da faixa "Falcon Job" do álbum "LP3" do Ratatat, pra quem não sabe, Kid Cudi ja chegou a rimar em um sample do Ratatat na faixa "Heaven At Night", que é uma das mais psicodélicas da sua mixtape de estréia, quem estiver curioso em relação ao sample, da uma procurada em "Tacobell Canon" do Ratatat, é do álbum Classics. Bom, voltando para a música, ela possuí um refrão contagiante, "Toda vez que a lua brilha eu me sinto vivo" "Me sinto estranho esta noite" "Sou um lobo solitário". Mais uma música que vangloria a "estranheza" que cada ser humano tem dentro de si, também ressalta os conflitos internos que fazem nos sentir cada vez mais vivos, uma faixa bem otimista. A segunda faixa desse ato, é a "<strong>Cudi Zone</strong>". A produção novamente fica por conta do Emile, é uma faixa que possuí uma batida bem características dos tipos de rap mais pop, mas Cudi não deixa a desejar, é uma faixa psicodélica (mais uma), que fala sobre estar na sua zona e se sentir bem. "Estou na minha zona e não vou esconder minha alma", os violinos dão um toque mais especial ainda a esta música, gostei bastante, é de longe, uma das faixas mais simples do disco. "<strong>Make Her Say</strong>" é um dos singles do disco, conta com a participação dos já conhecidos Common e Kanye West, que além de participar, ainda produziu a base. É uma música bem simples, contém um sample da música "Poker Face" da Lady Gaga, não destaco nada de muito impressionante na letra, gosto do flow do Cudi, mas a parte do West e do Common não me agradaram muito também, o que me chamou realmente a atenção neste single, foi o seu clipe, que ficou muito bem produzido, você pode conferir clicando <a href="http://www.youtube.com/watch?v=qzOKJT8n3OQ">aqui</a>. É uma música que com certeza vai agradar a pista, mas nenhuma letra que faça você refletir tanto, na minha opinião, ficou até meio que fora do contexto do disco. Em "<strong>Pursuit Of Happiness</strong>", a produção ficou por conta do Ratatat novamente, vemos alguns sintetizadores no estilo de Heaven At Night e as guitarras que já são bem características do grupo novamente, aliás, esta música possuí um solo de guitarra muito legal, acompanhado de um teclado, e no vocal, a dupla MGMT faz uma participação no refrão. A letra é muito boa, também numa pegada psicodélica. "Estou em busca da felicidade, e nem tudo que brilha é ouro" "Me diga o que você sabe sobre sonhos, você na verdade não sabe de nada". Este som vai ser o terceiro single do disco. Todos nós estamos em busca da felicidade, é uma letra que tem um contexto fácil de se encaixar em qualquer situação.<br /><br /></div><div align="center"></div><div align="center"></div><div align="center"><img style="width: 306px; height: 346px;" src="http://img242.imageshack.us/img242/4214/cudip.png" /><br /></div><br /><div align="center">O último ato do disco começa aqui! Se chama "<strong>A New Beggining</strong>". Começa com uma faixa produzida pelo Crada, da Motion Music, chamada "<strong>Hyyerr</strong>" o som conta com a participação de Chip Tha Ripper, que também participou da mixtape A Kid Named Cudi. Essa música fala de um tema muito abordado pelo Cudi, maconha, eu particularmente acho meio chato e repetitivo demais esse assunto, também já é um tanto quanto clichê, rappers falando sobre maconha são praticamente narradores de futebol falando sobre um jogo (ok, generalizei legal). A faixa tem uma base bem Hip-Hop, e o flow deles, não sei porque, me lembra um pouco Bone Thugs-N-Harmony, até pelo refrão mesmo, e o assunto é também bem familiar do conteúdo deles. Também não destaco muitos versos dessa música, não me chamaram muito a atenção, mas é divertida, gosto principalmente por causa do flow, e ouvir ela esses dias, me fez até revitalizar alguns dos álbuns do Bone Thugs-N-Harmony (que por sinal, são ótimos). Bom, o disco chega ao final com "<strong>Up Up & Away</strong>", uma das melhores faixas do disco. Produzida por Free School, a faixa conta com umas guitarras bem doidas (não sei informar se é sample ou gravado), e também com um violão, que parece ter sido tocado. O refrão é contagiante! E a letra é bem otimista, é uma letra que fala sobre a manhã, o ato de você acordar, despertar para um novo dia. "Vou pra cima, pra cima e além, pra cima, pra cima e além, eles vão me julgar de qualquer forma, então tanto faz". Foi uma das faixas que mais ouvi, e encerra o disco com classe, a sintonia da letra com o instrumental forma uma atmosfera bastante otimista. O final do disco ainda possuí mais uma narração do Common, que diz que o fim nunca é o fim! Novos desafios estão por vir, e ele deixa ainda o titúlo do próximo álbum da triologia "Man On The Moon" que se chamará "<strong>The Ghost In The Machine</strong>". Aguardo ancioso por esse álbum, enquanto isso, o primeiro capitúlo da saga vai tocar constantemente no meu iPod.</div><br /><div align="center">E aqui chega ao fim a resenha de um dos discos que mais me identifiquei ultimamente, acho que a música ta precisando de artistas como o Cudi, inovadores, no fundo, todos nós somos, porque todos nós somos diferentes, basta você achar a sua própia identidade, se dedicar de coração e mente, corpo e alma pelo seus projetos! Assim você obterá ótimos resultados, a arte ajuda a gente a se conhecer melhor, e todos nós somos artistas que praticamos a arte da vida.<br /></div><div align="left"><br />ouvindo: K<em>id Cudi - Heart Of a Lion</em><br /><br />Cayo. </div>Cayohttp://www.blogger.com/profile/00689798711880985618noreply@blogger.com1