é o seguinte, retrospectiva de um ouvinte no meio de vinte... milhões?

Foi um longo intervalo sem publicar postagens aqui no blog, eu sei, mas ainda assim tenho minha vida fora desse mundo virtual de fofoca e opiniões. Cheguei a freqüentar bastante shows nesse espaço de tempo que foi passado em branco (ok, o fundo é preto com detalhes verdes), tive contato com diversas energias, geradas por diversas pessoas (leia-se artistas, se preferir, mas acredito que cada um de nós é um artista, afinal, opinamos, falamos e vivemos dia após dia). Resultado deste contato com energias focalizadas em mentes diferentes da minha, resolvi criar esse post, com o intuito de fazer um feedback dos shows que frequentei.



O primeiro deles foi a comemoração do dia do Rock, dia 12 de Julho, chefiada por um show gratuito do Cachorro Grande em frente a Fundição Progresso, Lapa, Rio de Janeiro. Logo depois, haveria o show de Macaco Bong, Fantasmagore e Moptop no Teatro Odisséia. Conhecia pouco do trabalho deles, e confesso que minha mente estava um pouco alta para os padrões de normalidade dela na hora da apresentação, mas foi um show muito bom. Destaco a presença de palco do vocalista (que parecia estar tão louco quanto eu, se não mais), as letras do Cachorro Grande não chegam a me atrair muito, mas eles fazem um Rock bem pista, que transparece uma grande influência de Beatles. Tão notável essa influência é, que no final do show eles tocaram um cover de I Saw Her Standing There. Depois de ter terminado com a garrafa de Orloff, fui em direção ao Teatro Odisséia, onde assisti dois shows, do Fantasmagore e do Macaco Bong, são duas bandas bem interessantes de Rock Instrumental, gênero que vem crescendo cada vez mais no Brasil. Acabou que no final, eu tava tão destruído, que nem tava na pilha de curtir o show do Moptop, então, minha noite acabou na apresentação do Macaco Bong.



No dia 25 de Julho, a rua Dias Ferreira foi palco do Itaipava Premium Leblon Jazz Festival. Não cheguei a conferir o festival inteiro, fui para curtir o show da Mallu Magalhães e do Marcelo Camelo (M&Ms). O trabalho da Mallu Magalhães é alvo de grande ódio vindo de adolescentes alternativos, que a meu ver, foi criado pela imagem que ela tenta cultivar na mídia, de garota vinda de outro planeta, culta, e apreciadora da música Folk (isso particularmente não me interessa muito). Na minha opinião, prefiro que as adolescentes escutem Mallu Magalhães do que Hannah Montana ou High School Musical, as músicas do disco dela na maior parte são em inglês, gosto de uma das faixa só, a J1, ela tem uma boa voz. Mas voltando ao ponto do show, estava meio longe do palco, consegui só ouvir um cover de Bob Dylan, da música Tombstone Blues. Então, aguardando o show do Camelo começar, me locomovi junto com a Luciana (te amo :D) para um lugar mais adequado para curtirmos a apresentação. O show do Camelo foi muito bom, destaco as músicas Mais Tarde, Liberdade, Copacabana e Além do que se Vê (foi a que eu mais cantei), a música Janta não contou com a presença de Mallu Magalhães, mas acho que eles ainda estão juntos. No final de tudo, mesmo o show dele sendo muito bom, acho que é o tipo de show pra você curtir sentado e bebendo uma itaipava (pra entrar no clima da patrocinadora do show)!



Em seguida, dia 29 de Julho, fui conferir na Casa da Matriz o show do Medulla, que rolou na festa 7 Day Weekend. Entramos na festa após umas doses de fogo paulista e batida de mel, mistura que apelidamos de remédio da vovó. A qualidade do som não estava muito boa, mas também acho que a Matriz não é um dos melhores lugares para comportar um show, querendo ou não, o show foi muito bom mesmo assim. Eles cantaram as quatro músicas do seu compacto novo Talking Machine (que por sinal, está muito bom) e mais duas músicas do O Fim da Trégua, lembro-me só de O Circo. Deixo a dica, pra quem gosta do som, vai ter show dos caras no Cinematheque, dia 27 de Agosto, eu com certeza, comparecerei, gosto bastante da sonoridade singular e das letras do Medulla. Depois do show, parada no McDonald (o melhor sabor capitalista, destruindo seu organismo since sei lá quando) com direito a Cheddar Mcmelt.



Em pleno dia dos pais, dia 9 de Agosto, havia uma apresentação do 7F (pra quem não sabe, minha banda http://www.myspace.com/setimafrequencia). Me encontrei com o Cidão e com o F2L em Bonsucesso, de lá pegamos um ônibus para São Gonçalo, chegando lá, pegamos uma carona com a Mãe do F2L em direção ao Sesc São Gonçalo, mais precisamente no evento Turbilhão Hip Hop. O show foi bom, pela primeira vez usamos um Lap Top na apresentação, que proporcionou diversos efeitos na voz do Cidão, a experiência foi válida, e com certeza será utilizada nas próximas apresentações. A set-list foi composta por Vendetta, Epidemia, Matrix, Headphones e Projeto Destruição pra fechar com chave de ouro! O volume dos mics foi a única coisa que não me deixou satisfeito, mas lá pelo meio do show, solicitei que o volume fosse aumentado, e na boa, não é o volume dos microfones que vai fazer o Sétima Frequência fazer uma apresentação ruim! Abraço pro F2L e pro Cidão!



Nessa última sexta-feira, dia 14 de Agosto, fui a Fundição Progresso, para ver o show do Little Joy, e de brinde, ainda assistiria a apresentação do Adam Green (cantor de Folk que fazia parte do Moldy Peaches, grupo que canta Anyone Else, da trilha sonora do filme Juno) e no embalo, a banda The Dead Trees, que acompanha o Little Joy em diversas apresentações. A epidemia de gripe suína no Rio de Janeiro acabou afetando a ida das pessoas que iriam em acompanhar (Luciana e Vitor), acabei curtindo o show com uns amigos do Vitor, diretamente de Campos City. Após um pouco de Vodka (figura que sempre acaba acompanhando comigo todos os shows!). Entramos na Fundição e o show já havia começado, me deparo com uma figura com os olhos cheio de sombra, com um casaquinho rosa bizarro e dançando loucamente (fruto de drogas, naturalmente), era o Adam! Infelizmente o show dele teve um pequeno problema no som, que ficou muito baixo durante a apresentação, a música que mais pulei cantando foi Jessica. Depois de uma demora, o The Dead Trees entra no palco, é uma banda interessante, uma sonoridade bem Indie Rock, destaco o baterista da banda, que tocou muito. O show principal começou logo depois! Little Joy fez uma grande apresentação, dou destaque as músicas No One's Better Sake, Don't Watch Me Dancing, Keep Me in Mind, Next Time Around e Brand New Start (essa última tocada com todos que haviam se apresentado no dia presentes no palco). O Little Joy possuí poucas músicas para apresentar em shows, então, houve a execução de músicas novas e mais um cover de Clear Skies (The Strokes), outro momento muito maneiro no show do Little Joy foi o coro de pessoas cantando Último Romance. Ainda rolou uma tentativa frustrada de tentar entrar no camarim do Adam Green, não conseguimos, mas o show foi muito bom. Agora aguardo outras apresentações que vão me gerar mais experiências e um contato com energias diferentes, até breve, música.


ouvindo: Marcelo Camelo - Liberdade

Cayo.

2 comentários:

Bruno Ferraz (sOUL) disse...

ta bebendo demais hein fdp!
Foda a experiência, tenho saudades das épocas que eu colava em shows, diretão.

abraço
Soul

Anônimo disse...

não perdeu nada ao sair antes do moptop!

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